Notícia
Nuno Amado: Contributo da banca para o Orçamento é “patriótico”
BCP vai contribuir com 300 milhões de euros para o Orçamento do Estado de 2014.
- 29
- ...
O presidente do BCP defendeu, esta terça-feira, que o sector da banca contribui “em excesso” para o Orçamento do Estado.
“A banca já participa em excesso, mas todos temos de dar o nosso contributo”, afirmou o banqueiro na conferência da Antena 1/Económico sobre o Orçamento do Estado.
Entre imposto especial sobre a banca, o custo dos CoCos e as comissões relacionadas com dívida garantida pelo Estado, o BCP “vai contribuir com 300 milhões de euros para o Orçamento do Estado para 2014, de acordo com o presidente da instituição.
“Num ano em que, devido ao ciclo recessivo, os resultados são negativos, é um contributo que eu acho que é patriótico”, acrescentou Nuno Amado.
"Cada 100 milhões de euros de imposto é menos 1.000 milhões de empréstimos que se dão para manter os mesmos rácios de capital. Se estivéssemos num cenário de resultados positivos e de acesso aos mercados, não era assim. Mas no actual cenário, o valor do imposto multiplica-se por 10 para ver o impacto no financiamento da economia" alertou Nuno Amado.
Já Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), considera que o imposto sobre a banca é “injusto” porque não está relacionado com o desempenho das instituições.