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Nuno Amado: "Se possível, antecipamos" fim dos cortes salariais dos trabalhadores

O BCP gostava de antecipar o fim dos cortes salários temporários dos trabalhadores, mas só o fará se tiver condições para isso, revelou Nuno Amado. O banqueiro afastou assim que a revisão do acordo de empresa proposta aos sindicatos pretenda tornar estas reduções permanentes.

Bruno Simão
09 de Novembro de 2016 às 18:56
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"O nosso plano prevê a reposição dos salários em Janeiro de 2018, mas se possível antecipamos" essa data, revelou Nuno Amado quando questionado sobre se a revisão do acordo de empresa proposta pelo BCP aos sindicatos se destina a tornar permanentes os cortes salariais temporários.

 

Legalmente, o banco tem de repor os salários dos trabalhadores no início do ano seguinte ao da liquidação da ajuda estatal de que o BCP ainda beneficia e que ascende a 750 milhões de euros. No limite, a liquidação deste valor tem de ser concluída até 30 de Junho de 2017.

Mas Amado chegou a expressar o desejo de devolver toda a ajuda estatal este ano, o que permitiria antecipar em um ano o fim dos cortes salariais.

 

Sobre a renegociação do acordo de empresa que o BCP propôs aos sindicatos com a preocupação de manter os custos controlados, Nuno Amado não quis entrar em pormenores. "Só vou referir o que está em causa quando terminarmos o processo", limitou-se a responder. 

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