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Nuno Amado manteve remuneração de 385 mil euros em 2016

As remunerações no BCP não sofreram alterações entre 2015 e 2016. No total, o banco gastou mais de dois milhões de euros na remuneração do conselho executivo.

Chineses passam a 'dominar' BCP: Depois de anos à procura de um novo accionista de referência, o BCP atraiu a Fosun para o seu capital. O grupo chinês aproveitou a pressão sobre o banco para se tornar no seu maior accionista, com um investimento de apenas 175 milhões e deixando para trás a Sonangol. Em breve, a Fosun deve chegar a 30% do BCP. A entrada dos chineses ditou a saída do Sabadell, grupo espanhol que era parceiro histórico do banco de Nuno Amado que preferiu sair do BCP.
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10 de Abril de 2017 às 19:25
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O presidente executivo do BCP auferiu 385,16 mil euros em 2016, de acordo com o relatório e contas publicado esta segunda-feira, 10 de Abril, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este valor é idêntico à remuneração de 2015 e inclui pagamento directo do BCP e através sociedades do grupo.

 

Os vice-presidentes executivos, Miguel Maya Pinheiro e Miguel Bragança, também mantiveram as suas remunerações no valor de 308,13 mil euros.

 

No total, o BCP gastou 2,08 milhões de euros com a remuneração dos sete membros do conselho executivo. Um valor inferior aos 2,176 milhões de euros de 2015.

Estes valores dizem respeito apenas a remunerações. Incluíndo outros pagamenots, como complementos de reforma e outros encargos, o BCP ganhou 3,294 milhões de euros aos seus administradores executivos, abaixo dos 3,975 milhões de euros dispendidos em 2015. 

Quanto aos membros não executivos, a remuneração total foi de 650 mil euros, também abaixo dos 715 mil euors de 2015. O BCP, no relatório de gestão de 2016, revela ainda as remuneações com os elementos chaves de gestão, que inclui outros gestores além de administradores. A estes gestores o BCP pagou uma remuneração total de 6,988 milhões de euros em 2016, em linha com os valores de 2015 (7,077 milhões de euros). 

 

As remunerações dos gestores do banco mantiveram-se em 2016 face ao ano anterior, num período em que os lucros caíram 90% para 23,9 milhões de euros. No ano passado, as imparidades registadas pelo BCP superaram os mil milhões de euros, o que penalizou fortemente os resultados da instituição liderada por Nuno Amado.


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