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Nuno Amado manteve remuneração de 385 mil euros em 2016
As remunerações no BCP não sofreram alterações entre 2015 e 2016. No total, o banco gastou mais de dois milhões de euros na remuneração do conselho executivo.
O presidente executivo do BCP auferiu 385,16 mil euros em 2016, de acordo com o relatório e contas publicado esta segunda-feira, 10 de Abril, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este valor é idêntico à remuneração de 2015 e inclui pagamento directo do BCP e através sociedades do grupo.
Os vice-presidentes executivos, Miguel Maya Pinheiro e Miguel Bragança, também mantiveram as suas remunerações no valor de 308,13 mil euros.
No total, o BCP gastou 2,08 milhões de euros com a remuneração dos sete membros do conselho executivo. Um valor inferior aos 2,176 milhões de euros de 2015.
Estes valores dizem respeito apenas a remunerações. Incluíndo outros pagamenots, como complementos de reforma e outros encargos, o BCP ganhou 3,294 milhões de euros aos seus administradores executivos, abaixo dos 3,975 milhões de euros dispendidos em 2015.
Quanto aos membros não executivos, a remuneração total foi de 650 mil euros, também abaixo dos 715 mil euors de 2015. O BCP, no relatório de gestão de 2016, revela ainda as remuneações com os elementos chaves de gestão, que inclui outros gestores além de administradores. A estes gestores o BCP pagou uma remuneração total de 6,988 milhões de euros em 2016, em linha com os valores de 2015 (7,077 milhões de euros).
As remunerações dos gestores do banco mantiveram-se em 2016 face ao ano anterior, num período em que os lucros caíram 90% para 23,9 milhões de euros. No ano passado, as imparidades registadas pelo BCP superaram os mil milhões de euros, o que penalizou fortemente os resultados da instituição liderada por Nuno Amado.