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Nuno Vasconcellos: "Nunca tive uma mota de água. Tinha ativos imobiliários que ficaram no BES"
Nuno Vasconcellos, ex-presidente da Ongoing, um dos grandes devedores do Novo Banco, está a ser ouvido pelos deputados a partir do Brasil.
Nuno Vasconcellos, ex-presidente da Ongoing, garante que nunca teve uma mota de água, como chegou a ser avançado, mas sim ativos imobiliários que acabaram por ser dados como garantia no Banco Espírito Santo (BES).
O gestor está a ser ouvido esta quinta-feira, 20 de maio, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco. A audição está a ser realizada por videoconferência, uma vez que o ex-presidente da Ongoing está no Brasil.
"Nunca tive uma mota de água", começou por dizer Nuno Vasconcellos aos deputados, recusando a informação que chegou a ser vinculada de que teria sido executada uma mota de água ao abrigo das penhoras do BCP.
"Tinha ativos imobiliários que ficaram no BES e que foram avaliados", referiu. Ativos que diz terem sido dados como garantia no aval pessoal prestado à instituição financeira que foi alvo de uma resolução no verão de 2014.
António Ramalho, presidente do Novo Banco, confirmou esta quarta-feira que quando chegou a perda já estava toda registada, tendo o caso seguido para via judicial. Mas "não havia património pessoal". Quanto às sociedades, o CEO afirmou que havia algum património imobiliário que "está a ser executado".
O gestor está a ser ouvido esta quinta-feira, 20 de maio, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco. A audição está a ser realizada por videoconferência, uma vez que o ex-presidente da Ongoing está no Brasil.
"Tinha ativos imobiliários que ficaram no BES e que foram avaliados", referiu. Ativos que diz terem sido dados como garantia no aval pessoal prestado à instituição financeira que foi alvo de uma resolução no verão de 2014.
A dívida total da Ongoing é de 721 milhões de euros, incluindo Segurança Social, trabalhadores, fornecedores e sobretudo bancos, esclareceu. Já ao BES, o montante é de 520 milhões, com juros.
"Se a dívida da Ongoing era assim tão má como passou para o Novo Banco?", perguntou.
António Ramalho, presidente do Novo Banco, confirmou esta quarta-feira que quando chegou a perda já estava toda registada, tendo o caso seguido para via judicial. Mas "não havia património pessoal". Quanto às sociedades, o CEO afirmou que havia algum património imobiliário que "está a ser executado".