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Emigrantes excluídos da solução negoceiam alternativa

Os emigrantes que são clientes do Novo Banco e que têm aplicações em veículos não abrangidos pela solução negociada com a instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha estão a negociar com o Governo e os supervisores uma solução equivalente à dos lesados do papel comercial.

Hugo Correia/Reuters
22 de Junho de 2016 às 12:19
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Em causa estão os veículos EG Premium e Euroaforro 10, cujo património foi aplicado em instrumentos de dívida de empresas do antigo Grupo Espírito Santo.


Ao que o Negócios apurou, os representantes destes clientes não residentes têm mantido negociações com o Banco de Portugal e a CMVM, processo em que também tem participado Diogo Lacerda Machado, o representante do Governo e amigo do primeiro-ministro. O objectivo destes contactos é encontrar uma solução que permita a estes investidores recuperarem parte do valor investido em acções preferenciais destes veículos, recursos que foram aplicados em instrumentos de dívida de empresas do GES.


Os emigrantes com aplicações no EG Premium e no Euroaforro 10 ficaram de fora da proposta comercial que o Novo Banco apresentou aos clientes não residentes com investimentos nos veículos Poupança Plus, Top Renda e Euroaforro 8. Estes investidores vão poder recuperar mais de 60% do valor aplicado e, a prazo, muitos poderão mesmo recuperar a totalidade do capital, uma vez que o património destes veículos estava investido em dívida do Novo Banco.


A solução acordada no grupo de trabalho do papel comercial, esta semana, abrange apenas os investidores não qualificados que compraram dívida da Rioforte e da Espírito Santo International (ESI) aos balcões do BES, BES Açores ou BEST. Estão em causa 2.100 contratos de investimento. 

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