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Novo Banco vende 25% da GNB Seguros e cumpre última imposição de Bruxelas

A participação de 25% foi vendida ao grupo Crédit Agricole, que já detinha os restantes 75%. A operação ficou fechada por 15,9 milhões de euros.

As operações Nata, Viriato e Albatros são analisadas na auditoria da Deloitte aos atos de gestão.
Pedro Nunes/Reuters
08 de Outubro de 2020 às 17:07
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O Novo Banco vendeu a posição de 25% que ainda detinha na GNB Seguros ao Crédit Agricole Assurances, entidade que já controlava os restantes 75% da seguradora. O anúncio foi feito esta quinta-feira, 8 de outubro, pelo Novo Banco, que diz estarem cumpridas, assim, todas as imposições que tinham sido definidas pela Comissão Europeia aquando da venda da instituição ao Lone Star.

"O Novo Banco informa que, juntamente com as suas subsidiárias Banco Eletrónico de Serviço Total e GNB - Gestão de Ativos, celebraram o contrato de venda da sua participação de 25% no capital social da GNB - Companhia de Seguros, companhia de seguros não vida, ao Crédit Agricole Assurances, entidade pertencente ao grupo Crédit Agricole que já detinha os restantes 75% do capital da GNB Seguros, por um montante total de 15,9 milhões de euros", pode ler-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A operação, detalha ainda o comunicado, inclui também "a celebração de um contrato de distribuição de seguros não vida, para o mercado português, com a GNB Seguros, por um período de 22 anos".

Quanto ao encaixe conseguido com esta operação, o Novo Banco espera um impacto positivo de "aproximadamente 6 milhões de euros".

A alienação desta seguradora era a última das imposições definidas por Bruxelas em 2017, aquando da venda do Novo Banco ao Lone Star, num acordo previa o desinvestimento em ativos não estratégicos. "Com esta transação, o banco cumpre o último dos 33 compromissos previstos no acordo com a DGComp [Direção-Geral da Concorrência] para 2019", indica a instituição, em comunicado às redações.

O banco acredita estar agora numa "situação preferencial para que 2020 seja o último ano de reestruturação e limpeza de balanço, focalizando a sua estratégia no plano de transformação e foco no futuro do negócio bancário em 2021", um cenário que já tinha sido antecipado pelo presidente do Novo Banco, António Ramalho, na última ida à Assembleia da República.

"O plano estratégico tinha 33 objetivos para cumprir até 2021, nós cumprimos 32 dos 33. Esperamos vir a cumprir o 33.º este ano e este mês. A verdade é que tínhamos estes 33 compromissos e havia consequências estruturadas caso houvesse incumprimento", referiu António Ramalho, no mês passado, no Parlamento.
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