Notícia
Novo Banco agrava prejuízos para 853,1 milhões de euros até setembro
O banco liderado por António Ramalho tinha registado um resultado negativo de 572,3 milhões nos primeiros nove meses do ano passado.
O Novo Banco agravou os prejuízos nos primeiros nove meses deste ano. O banco liderado por António Ramalho registou um resultado negativo de 853,1 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à CMVM esta sexta-feira, num período em que registou imparidades de quase 200 milhões para responder ao impacto da pandemia.
Este valor compara com os 572,3 milhões obtidos pelo banco liderado por António Ramalho no período homólogo.
(Notícia em atualização.)
Este valor compara com os 572,3 milhões obtidos pelo banco liderado por António Ramalho no período homólogo.
Este resultado é, de acordo com o comunicado enviado à CMVM pelo banco, esta sexta-feira, influenciado por três fatores. Em primeiro lugar, "260,6 milhões de euros, resultado da avaliação independente aos fundos de reestruturação. O Grupo continuará a monitorizar esta área à medida que o impacto da pandemia na economia portuguesa de torne mais claro".
Por outro, "727,7 milhões de euros de imparidades e provisões, em resultado da descontinuação do negócio em Espanha, e do agravamento do nível de incumprimento de alguns clientes (crédito a clientes, garantias e instituições de crédito), sendo 187,2 milhões de euros de imparidade adicional para riscos de crédito decorrentes da pandemia covid-19".
Por último, o Novo Banco faz ainda referência a "26,9 milhões de euros de reforço da provisão para reestruturação".
No total, o banco registou um reforço de provisões no montante de 833,3 milhões de euros, superior em 229,7 milhões de euros ao valor registado até setembro de 2019, de 603,7 milhões de euros.
Subida da margem anulada por queda nos serviços a clientes
Neste período, o produto bancário comercial ascendeu a 597,6 milhões de euros, ficando em linha com o período homólogo, nota o banco. Por outro lado, refere que "a evolução positiva da margem financeira (+5,3 %) foi absorvida pelo decréscimo nos serviços a clientes (-11,3%), em resultado do atual contexto pandémico".
De acordo com o Novo Banco, "neste período as comissões registaram uma diminuição, refletindo um menor nível de transações e da atividade bancária em Portugal". Foram de 196,5 milhões que compara com 221,5 milhões em 30 de setembro de 2019.
Já os custos recuaram 3,8% face ao período homólogo, o que reflete, diz o banco, a "contínua otimização e simplificação organizacional e de processos".
Quanto à qualidade dos ativos, o rácio de NPL (crédito malparado) passou de 19,9% em setembro ded 2019 para 9,7% em setembro deste ano, com o "stock" a recuar 2.825 milhões de euros para 2.807 milhões de euros. Já o rácio de capital CET1 situou-se nos 12%.
Ao longo deste período, o banco liderado por António Ramalho também registou um aumento do crédito a clientes de 5,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Por outro lado, os recursos de clientes de balanço aumentaram 1,5% (ou 399 milhões de euros), enquanto os depósitos cresceram 1,5%.
Por outro, "727,7 milhões de euros de imparidades e provisões, em resultado da descontinuação do negócio em Espanha, e do agravamento do nível de incumprimento de alguns clientes (crédito a clientes, garantias e instituições de crédito), sendo 187,2 milhões de euros de imparidade adicional para riscos de crédito decorrentes da pandemia covid-19".
Por último, o Novo Banco faz ainda referência a "26,9 milhões de euros de reforço da provisão para reestruturação".
No total, o banco registou um reforço de provisões no montante de 833,3 milhões de euros, superior em 229,7 milhões de euros ao valor registado até setembro de 2019, de 603,7 milhões de euros.
Subida da margem anulada por queda nos serviços a clientes
Neste período, o produto bancário comercial ascendeu a 597,6 milhões de euros, ficando em linha com o período homólogo, nota o banco. Por outro lado, refere que "a evolução positiva da margem financeira (+5,3 %) foi absorvida pelo decréscimo nos serviços a clientes (-11,3%), em resultado do atual contexto pandémico".
De acordo com o Novo Banco, "neste período as comissões registaram uma diminuição, refletindo um menor nível de transações e da atividade bancária em Portugal". Foram de 196,5 milhões que compara com 221,5 milhões em 30 de setembro de 2019.
Já os custos recuaram 3,8% face ao período homólogo, o que reflete, diz o banco, a "contínua otimização e simplificação organizacional e de processos".
Quanto à qualidade dos ativos, o rácio de NPL (crédito malparado) passou de 19,9% em setembro ded 2019 para 9,7% em setembro deste ano, com o "stock" a recuar 2.825 milhões de euros para 2.807 milhões de euros. Já o rácio de capital CET1 situou-se nos 12%.
Ao longo deste período, o banco liderado por António Ramalho também registou um aumento do crédito a clientes de 5,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Por outro lado, os recursos de clientes de balanço aumentaram 1,5% (ou 399 milhões de euros), enquanto os depósitos cresceram 1,5%.
(Notícia em atualização.)