Notícia
Moza Banco já tem interessados
O BM anunciou no final de Setembro a suspensão do conselho de administração e comissão executiva do Moza, participado pelo português Novo Banco, para "proteger os interesses dos depositantes".
18 de Novembro de 2016 às 18:47
O Moza Banco, alvo de uma intervenção do Banco de Moçambique (BM) no final de Setembro, deverá ter uma assembleia-geral no início de dezembro para decidir se será recapitalizado ou vendido, havendo já interessados, avançou hoje o órgão regulador.
"Já existem interessados, algumas pessoas manifestaram interesse, mas neste momento o que nos interessa é calcular a situação do banco", disse Joana Matsombe, administradora do BM, em conferência de imprensa.
O BM anunciou no final de Setembro a suspensão do conselho de administração e comissão executiva do Moza, participado pelo português Novo Banco, para "proteger os interesses dos depositantes".
Há uma semana, determinou a liquidação de outra entidade, o Nosso Banco, lançando uma vaga de incerteza sobre o sector bancário que o órgão regulador procurou hoje afastar através da realização de uma conferência de imprensa.
Joana Matsombe recordou que o Moza tem um conselho de administração provisório e que foi contratada uma empresa de auditoria para fazer a avaliação da situação financeira.
"Quando tivermos essa avaliação, haverá uma assembleia-geral, em que os accionistas decidirão se recapitalizam, se tiverem condições para isso, ou se iniciam o processo de venda", afirmou a administradora do BM, referindo que a convocatória deverá ocorrer no início de Dezembro.
Falando na mesma conferência de imprensa, Alberto Bila, igualmente administrador do BM, assinalou que, tal como o Nosso Banco, o Moza estava abaixo dos rácios exigidos, tenha pouca liquidez e estava sem capacidade de se capitalizar, mas demarcava-se pela sua dimensão.
Ao contrário do Nosso Banco, que mantinha apenas pouco mais de cinco mil depositantes particulares e 900 empresas e uma quota de activos de 1% do sistema bancário, o Moza possui mais de 93 mil clientes particulares e oito mil empresas e uma quota de 7,71%, sendo o quarto maior banco moçambicano, com 48 agências em praticamente todo o país.
"Um [Moza] tem boas infraestruturas e boas possibilidades de se restaurar, o outro [Nosso Banco não tem", frisou Bila.
Fundado em 2008, o Moza é detido em 50,9% pela Moçambique Capitais e em 49% pelo Novo Banco.
"Já existem interessados, algumas pessoas manifestaram interesse, mas neste momento o que nos interessa é calcular a situação do banco", disse Joana Matsombe, administradora do BM, em conferência de imprensa.
Há uma semana, determinou a liquidação de outra entidade, o Nosso Banco, lançando uma vaga de incerteza sobre o sector bancário que o órgão regulador procurou hoje afastar através da realização de uma conferência de imprensa.
Joana Matsombe recordou que o Moza tem um conselho de administração provisório e que foi contratada uma empresa de auditoria para fazer a avaliação da situação financeira.
"Quando tivermos essa avaliação, haverá uma assembleia-geral, em que os accionistas decidirão se recapitalizam, se tiverem condições para isso, ou se iniciam o processo de venda", afirmou a administradora do BM, referindo que a convocatória deverá ocorrer no início de Dezembro.
Falando na mesma conferência de imprensa, Alberto Bila, igualmente administrador do BM, assinalou que, tal como o Nosso Banco, o Moza estava abaixo dos rácios exigidos, tenha pouca liquidez e estava sem capacidade de se capitalizar, mas demarcava-se pela sua dimensão.
Ao contrário do Nosso Banco, que mantinha apenas pouco mais de cinco mil depositantes particulares e 900 empresas e uma quota de activos de 1% do sistema bancário, o Moza possui mais de 93 mil clientes particulares e oito mil empresas e uma quota de 7,71%, sendo o quarto maior banco moçambicano, com 48 agências em praticamente todo o país.
"Um [Moza] tem boas infraestruturas e boas possibilidades de se restaurar, o outro [Nosso Banco não tem", frisou Bila.
Fundado em 2008, o Moza é detido em 50,9% pela Moçambique Capitais e em 49% pelo Novo Banco.