Notícia
Marques Mendes pede investigação do Ministério Público à resolução e venda do Banif
Luís Marques Mendes entende que a resolução e venda do Banif esteve envolta em favores e pede uma investigação do Ministério Público.
"Espero que o Ministério Público possa ler os capítulos na parte que tem a ver com o Banif. E sendo Portugal um Estado de Direito, não pode deixar de abrir um inquérito". A frase é de Marques Mendes, que nesta terça-feira apresentou o livro de Luís Rosa "O Governador", sobre os dois mandatos de Carlos Costa à frente do Banco de Portugal (BdP).
O social-democrata considera mesmo que aquilo que o livro relata sobre a resolução do Banif no final de 2015 é a "mais explosiva" das revelações.
Marques Mendes lembra que "no final de 2015 havia um processo de venda do Banif", mas argumenta que o livro mostra "ao mesmo tempo, de forma surpreendente, que de forma confidencial e nas costas de toda a gente, o Governo informava Bruxelas que o Banif estava em resolução". Isto numa altura em que "o Banco de Portugal ainda não tinha tomado qualquer decisão nesse sentido", afirmou.
"Por muito menos já vi o Ministério Público abrir inquéritos e constituir arguidos", acrescentou Marques Mendes.
"Já na altura", afirmou, "havia pessoas e entidades e Bruxelas que em articulação com o governo diziam quem devia ser o comprador do Banif". Essas pessoas, continuou eram dois cidadãos portugueses e uma cidadã estrangeira.
Marques Mendes diz mesmo que "os principais intervenientes nesta história devem explicações às autoridades e ao país".
"Em regra, de acordo com a lei, há uma resolução e só depois se faz a venda", disse, constatando que "aqui foi ao contrário".
O antigo Banif foi vendido ao Santander no final de 2015 por 150 milhões de euros, mas a operação envolveu um apoio total de 2,4 mil milhões de euros de dinheiro público.
O social-democrata considera mesmo que aquilo que o livro relata sobre a resolução do Banif no final de 2015 é a "mais explosiva" das revelações.
"Por muito menos já vi o Ministério Público abrir inquéritos e constituir arguidos", acrescentou Marques Mendes.
"Já na altura", afirmou, "havia pessoas e entidades e Bruxelas que em articulação com o governo diziam quem devia ser o comprador do Banif". Essas pessoas, continuou eram dois cidadãos portugueses e uma cidadã estrangeira.
Marques Mendes diz mesmo que "os principais intervenientes nesta história devem explicações às autoridades e ao país".
"Em regra, de acordo com a lei, há uma resolução e só depois se faz a venda", disse, constatando que "aqui foi ao contrário".
O antigo Banif foi vendido ao Santander no final de 2015 por 150 milhões de euros, mas a operação envolveu um apoio total de 2,4 mil milhões de euros de dinheiro público.