Notícia
Maior accionista do BCP afunda 10% em bolsa
A Fosun sofreu uma forte queda na bolsa de Hong Kong, no dia em que as autoridades chinesas pediram mais informações aos bancos sobre empréstimos concedidos a várias empresas, incluindo a Fosun ou os chineses da TAP.
A Fosun International afundou 9,6% no bolsa de Hong Kong. O maior accionista do BCP recuou durante a sessão desta quinta-feira, 22 de Junho, antes de recuperar para uma queda de 7,1%. Também a sua subsidiária Shanghai Fosun Pharmaceuticals recuou 8,9% na bolsa de Xangai.
Outras empresas chinesas também sofreram fortes quedas, tal como a Dalian Wanda Film cotada na bolsa de Shenzen e que afundou 9,9% durante a sessão. Esta empresa é uma subsidiária do Dalian Wanda Group - que opera em sectores como a hotelaria, finanças ou imobiliário -, empresa que não é cotada.
Estas fortes quedas acontecem no dia em que se soube que o regulador chinês para o sector bancário, o China Banking Regulatory Commission (CBRC), pediu a diversos bancos informações sobre várias empresas.
Conforme avança a Bloomberg, o regulador quer mais informações sobre empréstimos concedidos para operações no estrangeiro a empresas como a Fosun ou o HNA Group, accionista chinês da TAP e que se tornaram recentemente no maior accionista do Deutsche Bank.
Em conferência de imprensa esta quinta-feira, o regulador chinês limitou-se a dizer que está preocupado com os riscos sistémicos que as grandes empresas representam. A Fosun limitou-se a dizer que este pedido de informações pelo regulador "é normal", segundo a Bloomberg.
Estas empresas chinesas adquiriram activos no valor de 60 mil milhões de dólares (quase 54 mil milhões de euros) em países estrangeiros no espaço de três anos.
A Fosun é detida por Guo Guangchang (na foto) e, além de ser o maior accionista do BCP, a empresa é dona da maior seguradora portuguesa, a Fidelidade, e da empresa privada de saúde, Luz Saúde. A compra de activos em Portugal pela Fosun atinge quase os 1.500 milhões de euros.
O regulador também está interessado em saber sobre empréstimos a empresas como a Anbang, que esteve interessada no Novo Banco, o Dalian Wanda Group, ou o Xheijang Rossoneri, que faz parte do grupo que detém o clube italiano de futebol AC Milão.
O Financial Times avança que o pedido de informações pode ter sido causado por razões políticas pois estas empresas estão associadas a diversas facções políticas. O jornal britânico aponta que as autoridades chinesas estão preocupadas que estas empresas possam ter usado métodos financeiros criativos para comprar activos em diversos países.
Outras empresas chinesas também sofreram fortes quedas, tal como a Dalian Wanda Film cotada na bolsa de Shenzen e que afundou 9,9% durante a sessão. Esta empresa é uma subsidiária do Dalian Wanda Group - que opera em sectores como a hotelaria, finanças ou imobiliário -, empresa que não é cotada.
Conforme avança a Bloomberg, o regulador quer mais informações sobre empréstimos concedidos para operações no estrangeiro a empresas como a Fosun ou o HNA Group, accionista chinês da TAP e que se tornaram recentemente no maior accionista do Deutsche Bank.
Em conferência de imprensa esta quinta-feira, o regulador chinês limitou-se a dizer que está preocupado com os riscos sistémicos que as grandes empresas representam. A Fosun limitou-se a dizer que este pedido de informações pelo regulador "é normal", segundo a Bloomberg.
Estas empresas chinesas adquiriram activos no valor de 60 mil milhões de dólares (quase 54 mil milhões de euros) em países estrangeiros no espaço de três anos.
A Fosun é detida por Guo Guangchang (na foto) e, além de ser o maior accionista do BCP, a empresa é dona da maior seguradora portuguesa, a Fidelidade, e da empresa privada de saúde, Luz Saúde. A compra de activos em Portugal pela Fosun atinge quase os 1.500 milhões de euros.
O regulador também está interessado em saber sobre empréstimos a empresas como a Anbang, que esteve interessada no Novo Banco, o Dalian Wanda Group, ou o Xheijang Rossoneri, que faz parte do grupo que detém o clube italiano de futebol AC Milão.
O Financial Times avança que o pedido de informações pode ter sido causado por razões políticas pois estas empresas estão associadas a diversas facções políticas. O jornal britânico aponta que as autoridades chinesas estão preocupadas que estas empresas possam ter usado métodos financeiros criativos para comprar activos em diversos países.
Após o aumento de capital do BCP, a Fosun reforçou a participação no banco de 16,67% para 23,92%, ultrapassando a Sonangol como maior accionista.
(Notícia actualizada às 11:15)