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Lucros do Lloyds caem para quase metade

O resultado do banco britânico liderado por António Horta-Osório foi penalizado pelos custos assumidos pela instituição com o reembolso de obrigações no primeiro trimestre. Lucros caíram para quase metade.

António Horta Osório é o 8.º Mais Poderoso 2015
Está em Londres e tem poder em Lisboa, o que o coloca este ano no Top 10 dos Mais Poderosos. A sua rede empresarial, da arte à distribuição, da ciência à banca, tem-se alargado continuamente. As suas palavras e conselhos são ouvidos e levado sem consideração pelo Governo e pelo Presidente da República. Nos grandes bancos portugueses só não trabalhou com o presidente da CGD. É António Horta Osório, o banqueiro que encontrou um presidente para o Novo Banco, a solução para um problema do Governo e do Banco de Portugal.
28 de Abril de 2016 às 09:58
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O resultado líquido do Lloyds Banking Group recuou para quase metade nos primeiros três meses do ano. Esta quebra dos lucros acontece depois de o banco britânico liderado por António Horta-Osório (na foto) ter avançado com a recompra de mais de três mil milhões de libras em obrigações do banco.

Os lucros antes de impostos da instituição recuaram de 1,2 mil milhões de libras para 654 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com o comunicado divulgado pela entidade esta quinta-feira, 28 de Abril.

A instituição liderada por Horta-Osório avançou este ano com a recompra de obrigações, uma operação controversa que permitirá ao banco poupar 900 milhões de libras nos próximos quatro anos e meio. No entanto, este "buyback" resultou num custo inicial de cerca de 800 milhões de libras, avançou a instituição.


Apesar do reembolso das obrigações no trimestre, as reservas de capital do banco permaneceram estáveis em 13%.


Para Horta-Osório, o Lloyds apresentou "um desempenho financeiro robusto num ambiente operacional desafiante", ao mesmo tempo que a entidade apresentou progressos nas suas iniciativas estratégicas.


A instituição acelerou nos últimos meses planos de corte de custos, prevendo reduzir 6.000 postos de trabalho. Além dos despedimentos, o Lloyds tem ainda levado a cabo um programa de encerramento de agências. O banco tem actualmente 2.100 balcões, depois de ter fechado 150 no âmbito desta estratégia de redução de custos.

Os títulos do Lloyds afundam 4,19% para as 0,66 libras em Londres.

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