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Lucros do HSBC cresceram 1% para 5,3 mil milhões de dólares

O resultado líquido do banco britânico atingiu os 5,3 mil milhões de dólares no primeiro trimestre, impulsionado pelo forte desempenho das operações de mercado. Os resultados antes de impostos ascenderam a 7,1 mil milhões de dólares e superaram as estimativas dos analistas.

05 de Maio de 2015 às 12:46
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Os lucros do banco britânico HSBC ascenderam a 5,3 mil milhões de dólares (mais de 4,7 mil milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 1% face ao período homólogo, de acordo com o Wall Street Journal. A publicação explica que este resultado deve-se sobretudo ao forte desempenho do negócio de mercado.

 

A Bloomberg, por sua vez, revela que os lucros antes de impostos nos primeiros três meses deste ano ascenderam os 7,1 mil milhões de dólares (mais de 6,3 mil milhões de euros), o que contrasta com os 6,8 mil milhões de dólares obtidos no primeiro trimestre de 2014. Este valor antes do pagamento de impostos superou as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg que antecipavam um lucro antes de impostos de 5,8 mil milhões de dólares.

 

O banco tem vindo a reduzir custos e a alienar negócios de forma a impulsionar os lucros enquanto são gastos milhares de dólares para impulsionar a "compliance" (a conformidade com as regras internas), segundo a agência de informação norte-americana.

 

"O nosso negócio recuperou bem no primeiro trimestre depois de um quarto trimestre de 2014 difícil", afirmou o presidente do banco, Stuart Gulliver, citado pela imprensa internacional.

 

Para Chirantan Barua, analista da Sanford C. Bernstein, em Londres, "nunca se sabe qual é o posicionamento político actual deste banco".

 

Mudança de sede?

 

O banco britânico revelou que vai tomar uma decisão de mudar a sua sede para fora do Reino Unido dentro de meses e não anos. "Vamos precisar de alguns meses, não anos" para tomar uma decisão em relação à sede, afirmou o presidente, citado pela BBC.

 

A 24 de Abril, foi noticiado, citando um comunicado do banco, que o conselho estratégico do HSBC "pediu à gestão para começar a trabalhar para encontrar o melhor sítio para a sede do HSBC neste novo contexto". "Esta é uma questão complexa e é muito cedo para dizer quanto tempo" vai demorar para se encontrar uma solução, "mas o trabalho já está a decorrer", acrescenta a mesma fonte.

 

O HSBC, o maior banco da Europa, tem enfrentado vários apelos para mudar a sua sede para longe da capital britânica depois de o governo ter aumentado o imposto sobre o balanço dos bancos pela oitava vez em 2015.

 

Poucos dias depois, a 27 de Abril foi avançado pelo Sunday Times que a instituição está a preparar um "spin off", ou seja, uma separação da unidade de retalho do resto do banco. A unidade de retalho tem um valor que ronda os 20 mil milhões de libras (27,9 mil milhões de euros), de acordo com o Sunday Times, que não revela onde obteve a informação.

 

A Bloomberg realçava que a separação do negócio de retalho vai recriar o Midbland Bank, banco que o HSBC comprou em 1992. A aquisição do Midbland Bank na altura representou uma das maiores aquisições de sempre na banca e permitiu ao HSBC ter uma presença significativa na Europa.

 

As acções do HSBC descem 1,84% para 634,40 pences, tendo já recuado 2,49% para 630,20 pences.

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