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Lucros do Santander Totta aumentam 36%
O banco liderado por Vieira Monteiro terminou o ano passado com um lucro 35,8% acima do valor registado no ano anterior.
Os resultados foram impulsionados pela margem financeira, que avançou 31% para 731 milhões de euros, e pelas comissões, que cresceram 16,1% para 305,7 milhões. Estas subidas mais do que compensaram as quedas da área seguradora (menos 27,2% para 10,3 milhões), contribuindo para uma subida do produto bancário de 6,4%, para 1.197 milhões.
Em termos de custos, houve um aumento de 9,9%, para 523,1 milhões de euros, evolução que o banco justifica com a integração do Banif, no final do ano passado. Esta aquisição terá também contribuído para a subida dos proveitos bancários.
Outro dos impulsionadores dos lucros foi a descida das imparidades, que recuaram 38,7%, fixando-se em 144,7 milhões.
Em termos de negócio, o crédito diminuiu 3%, para 33 mil milhões de euros, enquanto os depósitos avançaram 6,4%, ascendendo a 27,6 mil milhões de euros.
A redução da carteira de crédito deveu-se, sobretudo, à venda de uma carteira de malparado, no valor de 700 milhões de euros. "Sem esta venda, o crédito teria tido uma redução quase nula", justificou Manuel Preto, administrador financeiro do Santander Totta, na apresentação de resultados.
No comunciado com a aprensentação dos resultados, o banco saliena que "a quota de mercado da nova produção de crédito a empresas, até ao final de Novembro, situa-se em 17%, com destaque para a produção de crédito dirigido a PME, onde o banco já representa cerca de 19% da produção de crédito no país".
O rácio CET 1 ascendeu a 15,7% e o rácio CET 1 fully implemented foi de 14,9%.