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Lucros do JPMorgan superam previsões com corte de impostos e subida de juros

O primeiro grande banco de Wall Street a anunciar os resultados do terceiro trimestre deu boas notícias aos investidores.

Giulia Marchi
12 de Outubro de 2018 às 13:00
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O JPMorgan é o maior banco dos Estados Unidos e os seus resultados são analisados com redobrada atenção pois são vistos como um bom barómetro do andamento da maior economia do mundo.

 

O banco revelou as contas do terceiro trimestre antes da abertura de Wall Street e os números dão indicações positivas, que poderão contribuir para atenuar o clima de pessimismo que se tem registado na bolsa norte-americana nas últimas sessões.

 

Os resultados líquidos aumentaram para 8,38 mil milhões de dólares entre Julho e Setembro, o que compara com 6,73 mil milhões de dólares no mesmo período do ano passado. Os lucros por acção ficaram em 2,34 dólares, acima dos 2,25 dólares estimados pelos analistas.

 

As receitas subiram 5,2% para 27,82 mil milhões de dólares, com aumentos em todas as quatro principais áreas de negócio, apesar da queda registada na unidade de trading de obrigações e outros títulos de taxa fixa. A margem financeira aumentou 7% para 14,1 mil milhões de dólares.

 

Segundo a Reuters, o JPMorgan beneficiou sobretudo com o corte de impostos decretado pela administração de Donald Trump e com a evolução positiva da economia norte-americana. As várias subidas da taxa de juro por parte da Reserva Federal também impactaram os resultados de forma positiva, uma vez que o crédito concedido aumentou 6%.

 

"A economia global e dos Estados Unidos continua a fortalecer-se, apesar do aumento das incertezas económicas e geopolíticas, que a certa altura poderão ter efeitos negativos na actividade económica", disse o CEO Jamie Dimon.   

  

Os resultados do JPMorgan marcam o arranque da época de apresentação de resultados da banca norte-americana, que ganhará força na próxima semana mas contará ainda hoje com os números do Citigroup e Wells Fargo.


As acções do JPMorgan negoceiam em alta na pré-abertura, contribuindo para uma valorização de 1% dos futuros do Dow Jones. Wall Street deverá assim regressar a terreno positivo no último dia da semana, recuperando das fortes quedas das últimas sessões.

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