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Lucros do Banco Montepio quase quadruplicam para 109,9 milhões em 2024

O banco mais antigo de Portugal atingiu recordes históricos em resultados líquidos, volume de depósitos de clientes, solvabilidade e liquidez.

O Banco Montepio, liderado por Pedro         Leitão, registou uma descida dos lucros de 17% para 5,4 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.
DR
03 de Fevereiro de 2025 às 09:08
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Os lucros do Banco Montepio quase quadruplicaram em 2024,  ao crescer 292,5% de 28 milhões para 109,9 milhões de euros, informou a instituição financeira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado, divulgado esta segunda-feira,  o banco mais antigo de Portugal, que cumpriu 180 anos em 2024, assinala que "atingiu recordes históricos em resultados líquidos, volume de depósitos de clientes, solvabilidade e liquidez" e que "fruto de um desempenho extraordinário", "superou pelo segundo ano consecutivo os 100 milhões em resultado líquido no mercado doméstico, consolidando a sua trajetória de crescimento e capacidade inabalável de geração orgânica de rendibilidade".

Em 2024, o desempenho financeiro foi determinado por um produto bancário de 499,1 milhões, suportado principalmente pela margem financeira e pelas comissões, que ascenderam a 384,4 milhões (contra 408,1 milhões em 2023) e 127,8 milhões (+0,7% face a 2023), respetivamente, refere, indicando que "considerados os custos operacionais, as imparidades e outras provisões, e os impostos, que totalizaram 389,8 milhões, o resultado líquido consolidado fixou-se em 109,9 milhões, o que traduz um aumento de 81,5 milhões face ao registado em 2023".

Um aumento que contrasta com a queda de 16% sofrida em 2023. Em 2023, contudo, se excluído o efeito da reclassificação da reserva cambial no valor de 116 milhões de euros na sequência da venda do Finibanco Angola, o resultado recorrente foi de 144,5 milhões de euros, valor que mais do que quadruplica o valor obtido no ano anterior.

Além disso, sublinha o banco liderado por Pedro Leitão, no final do ano passado, os recursos de clientes também atingiram "um novo máximo histórico" de 14.959 milhões, traduzindo um crescimento homólogo de 1.592 milhões (+11,9%). O crédito a clientes performing apresentou de igual modo um aumento significativo de 547 milhões (+4,8%), para 11.902 milhões de euros, "fruto de uma evolução positiva do crédito a clientes (bruto), num contexto de manutenção de critérios de concessão de crédito rigorosos", refere o Montepio, apontando que "esta evolução foi acompanhada pela diminuição das exposições não produtivas (NPE) em 120 milhões (-32%), que reduziu o rácio de NPE para 2,1% (3,2% no final de 2023).

No final de 2024, os depósitos de clientes ascenderam a 15,0 mil milhões, representando uma subida de 1.592 M€ (+11,9%) face ao valor de final de 2023, com o segmento de particulares a representar 70% do total.

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