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Lucro do Crédito Agrícola sobe 47% para 438 milhões de euros

A margem financeira subiu 4,5% para 33,5 milhões de euros. O produto bancário ultrapassou a marca dos mil milhões de euros. A rentabilidade dos capitais próprios atingiu 16,6%.

O Crédito Agrícola aprovou mais de 2 mil milhões em moratórias.
A instituição liderada por Licínio Pina terminou 2024 com uma rentabilidade de capitais próprios de 16,6%. Manuel de Almeida
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O Crédito Agrícola registou um resultado líquido de 438,2 milhões de euros em 2024. O valor representa um aumento de 47,4% face aos 297,2 milhões obtidos no ano anterior e é o melhor desempenho de sempre, anunciou a instituição em comunicado. A rentabilidade dos capitais próprios atingiu 16,6%.

A margem financeira contribuiu com 783 milhões de euros, num acréscimo de 4,5% face a 2023. Já as comissões permitiram um encaixe de 158,8 milhões (mais 3,8%). Os resultados de contratos de seguros totalizaram 115,6 milhões de euros, tendo disparado 27,6% na comparação com o período homólogo. Tudo somado, o produto bancário ultrapassou a marca dos mil milhões de euros.

As provisões e imparidades caíram 127,6 milhões de euros.

4,5Crescimento
A margem financeira cresceu 4,5%, contribuindo com 783 milhões de euros para o resultado.

Os custos de estrutura subiram 8,9% para 458,7 milhões de euros, para os quais contribuiu um aumento de custos com pessoal em 10,3%. 

Em 2024, o Crédito Agrícola pagou 150,1 milhões de euros em  impostos, numa subida de 30,3% face a 2023.

A carteira de crédito cresceu 5,7% para 12,7 mil milhões de euros. "Neste acréscimo está incorporada a evolução positiva verificada no segmento de crédito habitação no valor de 30,1 milhões de euros (ou mais 0,9%) face a dezembro de 2023. O segmento de crédito habitação cresceu, assim, pelo segundo trimestre consecutivo, prosseguindo com a trajetória de recuperação verificada desde o início de 2024", explica a instituição liderada por Licínio Pina.

O crédito malparado registou um decréscimo de 22,8% para 562,5 milhões de euros. O rácio bruto de "Non Performing Loans" (NPL), situou-se em 4,6% tendo diminuído 1,6 pontos percentuais.

O volume de depósitos bancários ascendeu a 22 mil milhões de euros, num crescimento de 10,1% face a 2023.

O rácio de transformação diminuiu de 58,3% em 2023 para 56,4% em 2024.

As seguradoras do grupo contribuíram com 26,1 milhões de euros para o resultado.

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