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"Lesados" do BES ainda não conhecem hoje solução para papel comercial

Os investimentos em papel comercial do GES foram feitos em 2013 e início de 2014. Ainda não é esta sexta-feira, 16 de Dezembro, que os clientes do BES sabem os pormenores da recuperação.

Miguel Baltazar/Negócios
16 de Dezembro de 2016 às 15:43
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Ainda não é esta sexta-feira, 16 de Dezembro, que os investidores em papel comercial do BES poderão conhecer, com detalhe, a proposta de solução do grupo de trabalho que envolveu Governo e reguladores.

 

A informação, divulgada pelo jornal Eco e confirmada pelo Negócios junto do gabinete de António Costa, vem acabar com a expectativa dos investidores, já que, na segunda-feira, o jornal Público noticiou que seria esta sexta-feira a apresentação da solução. Aliás, a agenda da agência Lusa chegou a apontar a apresentação para as 18:30 de dia 16 de Dezembro, o que não irá acontecer.

 

A proposta, que parte do grupo que trabalhou na origem do memorando de entendimento assinado pelo Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Governo (Diogo Lacerda Machado), BES e a associação de lesados, prevê a recuperação de entre 50% e 75% do valor investimento feito pelos clientes do BES nestes títulos de dívida emitidas pelas sociedades do Grupo Espírito Santo como Espírito Santo International e Rioforte.

 

A diferença da percentagem de recuperação prende-se com a dimensão dos investimentos: quem investiu até 500 mil euros receberá 75% do capital investido, até um valor máximo de 250 mil euros. Quem aplicou mais de 500 mil euros receberá metade do capita. Uma distinção que não agrada aos investidores que investiram montantes de maior dimensão, conforme o Negócios deu conta. 

 

A recuperação será feita ao longo de três anos, através de um veículo a ser constituído e financiado sobretudo pelo Fundo de Resolução, e passa pela abdicação de quaisquer acções judiciais. 


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