Notícia
KPMG responde ao BdP e diz que foi além do exigido no BES
A KPMG promete que irá defender o seu bom nome, recusando ter inccumprido as obrigações de transmissão de informação sobre o BES e o BESA.
"Deveres de informação": este é um dos pontos centrais no processo de contra-ordenação instaurado pelo Banco de Portugal (BdP) à KPMG.
O supervisor acredita que a auditora deveria ter transmitido dados adicionais sobre a relação do Banco Espírito Santo ao BES Angola.
A KPMG contesta e diz que foi até além do exigido.
"A KPMG cumpriu todos os seus deveres, nomeadamente os deveres de informação junto do Banco de Portugal", assinala a auditora presidida por Sikander Sattar em comunicado assinado pela comissão executiva.
A firma adianta mesmo que sempre colaborou no caso BES com o supervisor presidido por Carlos Costa, indo até "além do que lhe seria legalmente exigível".
O Público relatou na edição de terça-feira que a KPMG e três responsáveis, incluindo Sattar, são alvos de uma contra-ordenação do Banco de Portugal por conta do BES, banco que auditava e que foi intervencionado em 2014.
Ainda não há decisão final (nem de condenação nem de arquivamento).
A KPMG recusa ter recebido qualquer acusação do Banco de Portugal que tenha por base incumprimento das normas internacionais de auditoria, mas faz questão de frisar o cumprimento do seu papel na informação transmitida ao supervisor, que é questionado pela acusação.
Um dos pontos centrais, referidos pelo Público, é que a KPMG Angola admitia não ter acesso a toda a informação sobre o BESA para os seus trabalhos em 2011 e 2012, um dado que depois não constava da auditoria ao BES, que era maioritário no BESA.
A auditora tem defendido que estão em causa duas entidades distintas, ainda que presididas pela mesma pessoa: Sikander Sattar.
E que a supervisão a cada uma das firmas é também distinta.
No comunicado de reacção, a KPMG promete ainda que "não deixará de prosseguir a defesa intransigente do bom nome e reputação profissional".
Isto porque a contra-ordenação do Banco de Portugal não é a única investigação que tem a KPMG como peça central.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), enquanto supervisora dos auditores, estava a investigar a auditoria feita pela firma presidida por Sikander Sattar ao BES Angola, como relatou o Expresso no ano passado.
Não houve novidades desta investigação e, contactado, o regulador do mercado de capitais não quis fazer comentários.
O supervisor acredita que a auditora deveria ter transmitido dados adicionais sobre a relação do Banco Espírito Santo ao BES Angola.
"A KPMG cumpriu todos os seus deveres, nomeadamente os deveres de informação junto do Banco de Portugal", assinala a auditora presidida por Sikander Sattar em comunicado assinado pela comissão executiva.
A firma adianta mesmo que sempre colaborou no caso BES com o supervisor presidido por Carlos Costa, indo até "além do que lhe seria legalmente exigível".
O Público relatou na edição de terça-feira que a KPMG e três responsáveis, incluindo Sattar, são alvos de uma contra-ordenação do Banco de Portugal por conta do BES, banco que auditava e que foi intervencionado em 2014.
Ainda não há decisão final (nem de condenação nem de arquivamento).
A KPMG recusa ter recebido qualquer acusação do Banco de Portugal que tenha por base incumprimento das normas internacionais de auditoria, mas faz questão de frisar o cumprimento do seu papel na informação transmitida ao supervisor, que é questionado pela acusação.
Um dos pontos centrais, referidos pelo Público, é que a KPMG Angola admitia não ter acesso a toda a informação sobre o BESA para os seus trabalhos em 2011 e 2012, um dado que depois não constava da auditoria ao BES, que era maioritário no BESA.
A auditora tem defendido que estão em causa duas entidades distintas, ainda que presididas pela mesma pessoa: Sikander Sattar.
E que a supervisão a cada uma das firmas é também distinta.
No comunicado de reacção, a KPMG promete ainda que "não deixará de prosseguir a defesa intransigente do bom nome e reputação profissional".
Isto porque a contra-ordenação do Banco de Portugal não é a única investigação que tem a KPMG como peça central.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), enquanto supervisora dos auditores, estava a investigar a auditoria feita pela firma presidida por Sikander Sattar ao BES Angola, como relatou o Expresso no ano passado.
Não houve novidades desta investigação e, contactado, o regulador do mercado de capitais não quis fazer comentários.