Notícia
KPMG assessora Caixa na venda de 1.800 milhões de malparado
Segundo o Eco, o banco público está no mercado para vender carteiras de malparado hipotecário, imobiliário e de créditos às empresas, tendo contratado a KPMG para assessorar a operação.
27 de Novembro de 2017 às 07:45
O banco público contratou a KPMG para o auxiliar na venda de carteiras de crédito malparado cujo valor ascende a 1.800 milhões de euros. Segundo o Eco, que avança a notícia, a Caixa Geral de Depósitos fará as operações este ano e no próximo, com o que pretende reduzir os empréstimos em incumprimento que afectam a sua rentabilidade.
A maior parte do crédito problemático - 1.400 milhões de euros - diz respeito a empréstimos às empresas, a que se seguem 200 milhões de euros em crédito hipotecário e montante semelhante em imobiliário. O valor representa 38% dos cerca de 4.700 milhões de euros em incumprimento na instituição.
O valor já terá sido dado como perdido pela CGD, explica o site, pelo que qualquer valor que venha a ser obtido com a alienação destas carteiras já é um ganho para o banco.
A Caixa não fez comentários ao Eco sobre este assunto. O mesmo meio refere que estas transacções surgem depois de, no verão, a CGD ter vendido 476 milhões de euros em créditos com dificuldades de cobrança, que passaram para as mãos do fundo Bain Capital Credit.
Já no final de Outubro o Negócios avançou que a Caixa manteria, numa primeira fase, a gestão de grande parte dos créditos em incumprimento, mas viáveis, que poderiam passar para a plataforma do crédito malparado.
O objectivo da plataforma da CGD, BCP e Novo Banco - e aberta a outras instituições - é uma gestão conjunta dos créditos comuns aos bancos para facilitar processos de renegociação ou reestruturação.
A maior parte do crédito problemático - 1.400 milhões de euros - diz respeito a empréstimos às empresas, a que se seguem 200 milhões de euros em crédito hipotecário e montante semelhante em imobiliário. O valor representa 38% dos cerca de 4.700 milhões de euros em incumprimento na instituição.
A Caixa não fez comentários ao Eco sobre este assunto. O mesmo meio refere que estas transacções surgem depois de, no verão, a CGD ter vendido 476 milhões de euros em créditos com dificuldades de cobrança, que passaram para as mãos do fundo Bain Capital Credit.
Já no final de Outubro o Negócios avançou que a Caixa manteria, numa primeira fase, a gestão de grande parte dos créditos em incumprimento, mas viáveis, que poderiam passar para a plataforma do crédito malparado.
O objectivo da plataforma da CGD, BCP e Novo Banco - e aberta a outras instituições - é uma gestão conjunta dos créditos comuns aos bancos para facilitar processos de renegociação ou reestruturação.