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JPMorgan diz que criptomoedas podem provocar disrupções na banca

O JPMorgan Chase teceu novos comentários sobre as moedas digitais - mas de forma bastante discreta.

Ao que tudo indica, vamos registar um ano em que as principais economias se livraram de problemas e que se traduz no melhor período de crescimento de lucros desde 2011, tendência que deverá continuar em 2018. Reconhecemos que a expansão, neste momento, se encontra numa fase de bastante maturidade, mas a conjuntura em termos políticos e de inflação indica que o crescimento ainda nos poderá surpreender com a sua persistência, o que, na nossa opinião, justifica a manutenção de uma tendência pró-risco nas carteiras para o Ano Novo.
Reuters
03 de Março de 2018 às 20:00
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Não se trata de uma previsão do JPMorgan Chase. Também não tem relação com as declarações do CEO Jamie Dimon a respeito da bitcoin – que considerou que esta moeda digital era uma "fraude", mas que depois se retratou, afirmando que a tecnologia que sustenta a moeda é "real".

 

Desta vez, o comentário foi incluído no balanço anual do banco, de 301 páginas, numa ampla lista de riscos hipotéticos para os seus negócios.

 

Essencialmente, o banco afirma que as criptomoedas estão entre as inovações que poderão algum dia provocar disrupções em determinados segmentos do sistema financeiro.

 

De uma forma geral, acrescenta o JPMorgan, uma série de novas tecnologias poderá obrigar a instituição a "investir mais para modificar ou adaptar os seus produtos de modo a atrair e reter clientes".

 

O Bank of America fez uma observação semelhante numa apresentação no final da semana passada. Os alertas ampliam os sinais de que as instituições financeiras tradicionais estão a levar a sério as inovações promovidas pelo bitcoin.

 

Na segunda-feira, o Goldman Sachs também mencionou a criptomoeda, mas o tratamento foi diferente. Segundo o banco, muitas empresas estão a usar o livro-razão que sustenta a bitcoin, o sistema blockchain, para desenvolver novos produtos financeiros, mas a tecnologia "é incipiente e pode ser vulnerável a ciberataques e a outras fragilidades inerentes".

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