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Jorge Bleck acredita que "contribuintes vão receber o que meteram no BES e no Novo Banco"

Apesar de o Estado ter desembolsado 8,3 mil milhões de euros com a resolução do BES e as injeções no Novo Banco, o advogado Jorge Bleck, que assessorou o Governo nestes dossiers, afirma que o Estado não vai perder.

O BES foi dividido em 2014 em Novo Banco e BES “mau”, estando este último em liquidação.
João Carlos Santos
05 de Dezembro de 2022 às 08:41
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Jorge Bleck, o advogado que assessorou a resolução do BES e a venda do Novo Banco, diz acreditar que o dinheiro que o Estado colocou no BES e no seu herdeiro vai ser recuperado.

Em entrevista ao Público, defende que a resolução do banco liderado por Ricardo Salgado "foi a melhor solução", porque "estava em causa o colapso do sistema financeiro português" e, apesar de reconhecer que houve "com certeza" impacto nas empresas, entende que "é demagogia" afirmar que os contribuintes foram prejudicados.

"Teve impacto nas contas públicas porque foi contraída dívida pública para financiar o Fundo de Resolução (FdR), que contrai dívida junto do Estado e da banca comercial. Mas a dívida vai ser paga e está a ser paga. E está a ser paga a um juro muito superior ao que o Estado paga", sublinha.

"Ao contrário do que se diz, no final os contribuintes, o Estado, vão receber o que lá meteram", considera Joe Bleck, lembrando o que aconteceu com o apoio aos bancos no tempo da Troika. As obrigações contingentes convertíveis (CoCo) foram "um grande negócio para o Estado", afirma o advogado, porque "foram devolvidos ao Estado com 8%, 8% de juros!".
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