Notícia
JN: Notas do multibanco vão ter ADN para identificar assaltantes
A tinta libertada durante o assalto vai permitir saber o local e a hora aproximada do roubo. O laboratório da Polícia Judiciária participa nesta iniciativa europeia.
A União Europeia lançou um projecto para criar um banco de dados internacional que contenha combinações químicas associadas à tintagem das notas com o objectivo de identificar e alcançar com maior facilidade os assaltantes de multibancos.
Segundo noticia o Jornal de Notícias desta segunda-feira, 21 de Março, este estudo estará concluído até 2018 e Portugal participa nessa iniciativa comunitária através do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.
O modo de funcionamento deste sistema é fácil de compreender: como a cada descarga de tinta vai corresponder um código de composição química, quando ela é disparada passa a ser possível saber o local e hora aproximada do assalto. E é ainda possível seguir o rasto internacional do dinheiro.
De acordo com o mesmo jornal, como esta tinta com o ADN se impregna facilmente na pele, os códigos deverão tornar possível a ligação directa do assaltante ao crime, sendo que estes dados serão aceites em tribunal como prova pericial.