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Grupo chinês transforma Groupama em Una Seguros

A Groupama saiu do mercado português. "Una Seguros": é assim a nova insígnia da companhia, tanto no ramo vida, onde está o grosso do negócio, como no não vida.

O regulador presidido por José Almaça deu autorização à venda da Groupama em Portugal em Janeiro. A mudança de marca deu-se em Outubro. Miguel Baltazar
22 de Outubro de 2018 às 12:13
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A Groupama mudou de marca em Portugal. Com a venda a um novo accionista chinês, a companhia vai agora passar a ser designada de Una Seguros.

 

"A Una Seguros chega ao mercado apenas nove meses depois de se ter tornado público – a 01 de Fevereiro de 2018 – a operação que consistiu na alienação do negócio da Groupama em Portugal tanto no ramo vida como na área não vida", indica a empresa em nota enviada às redacções.

 

O novo accionista é a empresa China Tianying, que fez a aquisição através da Benefits and Increases, e que tem o negócio centrado no sector dos resíduos.

 

No comunicado enviado às redacções, o presidente do conselho de administração da companhia, Yan Shengjun, faz uma ligação entre o sector onde opera o accionista e a actividade da companhia: "o conceito aplicado à gestão ambiental pode ser integrado nos seguros de forma a fazer parte do quotidiano das pessoas, ajudando-as a preservar o seu estilo de vida, saúde, os seus activos e futuro". É ainda reduzida a informação sobre os produtos oferecidos no novo site da companhia. 

 

João Quintanilha é o presidente executivo da companhia, para o qual já tinha recebido a autorização do supervisor – a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) – na mesma altura em que foi dada luz verde à operação.

 

Como deu conta o Negócios então, a marca Groupama teria de mudar, já que as unidades em Portugal saíram da esfera do grupo francês. É francesa a nacionalidade que está na origem da companhia em 1920, e que passa para a posse de um conglomerado chinês.

Ao Dinheiro Vivo, Michael Lee, administrador da companhia, assumiu a vontade de crescer no país, mas também fora. A empresa espera expandir-se "não só em Portugal, mas também em países de língua portuguesa em África, na América do Sul". "Queremos usar a Una como plataforma para crescermos noutros países", explica o administrador, que passou também pela Fosun, a accionista maioritária da Fidelidade, que é a principal empresa do mercado segurador em Portugal. 

 

A Groupama Vida gerou um volume de produção de seguros de 47,56 milhões de euros no ano passado, uma quebra para mais de metade em relação ao ano anterior. A quota de mercado é, segundo os últimos dados da ASF, de 0,4%, a que se soma o ramo não vida, com 0,2% de mercado, com 24,09 milhões de euros em prémios. Em 2017, a área de vida contava com 46 trabalhadores, sendo que se encontravam 45 funcionários no ramo não vida, 91 no total.

 

 

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