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Seguradora Groupama sai de Portugal e vende negócio a grupo chinês
A China Tianying, da área de tratamento de resíduos, é a compradora de todo o negócio que a francesa Groupama tinha em Portugal. Não foram revelados os valores do negócio.
A Groupama está de saída de Portugal. A empresa francesa alienou o seu negócio em Portugal à subsidiária nacional da China Tianying, tanto no ramo vida como na área não vida.
A informação da transacção, que tinha sido já avançada pelo Jornal Económico, foi confirmada pela assessoria de imprensa da Garrigues, que assessorou a Groupama na venda. O negócio ficou fechado a 22 de Setembro, ainda aguardando as habituais autorizações regulatórias. Não há qualquer valor anunciado.
"A Garrigues assessorou a seguradora francesa Groupama S.A. na venda da totalidade da sua unidade de negócio em Portugal (ramos vida e não-vida) – por via da transmissão de 100% do capital social da Groupama Seguros de Vida, S.A. – à subsidiária portuguesa da China Tianying", indica o comunicado.
O grupo segurador francês estava em Portugal através da Groupama Seguros de Vida, no ramo vida (o mais significativo para o negócio – 80% do total, em 2016), e a Groupama Seguros, neste caso no ramo não vida, sendo que a marca é a mesma desde 2005: Groupama Seguros.
Segundo os relatórios e contas de 2016, a área de vida contava com 48 trabalhadores, sendo que se encontravam 41 funcionários no ramo não vida. O presidente da administração é Charles Girouliere, sendo que o administrador-delegado em Portugal é João de Quintanilha e Mendonça.
A Groupama Vida tem uma quota de mercado de 0,92% em Portugal, ao passo que o ramo não vida fica-se por uma quota de 0,23%, de acordo com os dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
O comprador é um grupo chinês da área ambiental e energia, passando, por exemplo, pelo tratamento de resíduos. É um grupo chinês que tem a liderança dos seguros em Portugal, já que a Fosun é a accionista maioritária da Fidelidade.