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Grândola satisfeita com venda de Comporta avisa que há investimentos por “concretizar”

O município liderado por António Figueira Mendes “congratula-se” com a venda de dois activos do fundo imobiliário da Comporta ao consórcio da Vanguard Properties, Port Noir e Amorim Luxury. Quer reforçar-se como “destino turístico de excelência”.

João Paulo Dias
25 de Outubro de 2018 às 17:15
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Grândola está satisfeita com a venda do terreno da Herdade da Comporta que está localizada na sua freguesia do Carvalhal. Contudo, avisa que espera que os novos proprietários possam vir a concretizar o que está por concluir há anos.

 

Foi assinada esta terça-feira, 23 de Outubro, o contrato de promessa compra e venda dos principais activos do fundo imobiliário da Comporta entre a Gesfimo, gestora do fundo, e o consórcio que junta Paula Amorim, Port Noir e Vanguard Properties, de Claude Berda. Ainda falta comunicar à assembleia de participantes do negócio, mas já há uma posição por parte do município comandado por António Figueira Mendes.

 

"A confirmar-se esta notícia, a Câmara Municipal de Grândola congratula-se pela conclusão deste complexo processo, que se arrastava há vários anos, esperando que os novos proprietários possam concretizar os importantes investimentos previstos para o concelho de Grândola – mais concretamente na freguesia de Carvalhal", indica um comunicado enviado às redacções.

 

Segundo a nota, a edilidade espera que a transacção possa vir a contribuir "para o desenvolvimento, sustentável e harmonioso, do território e para a afirmação e reforço do concelho de Grândola enquanto destino turístico de excelência".

 

Há dois grandes activos a serem vendidos nesta operação, que ainda terá de ser tema numa assembleia de participantes (em que a Rioforte e o Novo Banco são os principais nomes).

 

A avaliação dos dois activos imobiliários ascende a 202 milhões de euros, 68 milhões para o localizado em Grândola, que carece de desenvolvimento das infra-estruturas e que tem licenças caducadas, e a maioria do valor para o terreno de Alcácer do Sal, este já com infra-estruturas montadas e com licenças prolongadas. As propostas no anterior processo ficaram aquém dos 160 milhões de euros. Não se sabe qual o valor proposto pelo consórcio da Amorim Luxury, Port Noir e Vangard Properties. 

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