O Executivo britânico decidiu alienar mais 1% das acções do banco Lloyds, arrecadando com a operação 500 milhões de libras (cerca de 693 milhões de euros). Concluída esta operação, o Estado inglês passa a deter uma participação de 22,98% no Lloyds, face aos 40% que chegou a deter em 2009.

Esta venda faz parte de um programa que tem por finalidade ir reduzindo a participação pública no Lloyds, aproveitando os recursos financeiros obtidos para aplicar na redução da dívida pública.

"Estas vendas fazem parte do nosso plano de fazer regressar o Lloyds ao sector privado e recuperar o dinheiro dos contribuintes", explicou o ministro das Finanças George Osborne, acrescentando que "estas receitas serão utilizadas para reduzir a dívida pública".

Depois de ter intervencionado o Lloyds com um investimento de 20 mil milhões de libras (27,7 mil milhões de euros), o Governo inglês iniciou em Dezembro passado um plano de venda dos títulos do banco liderado pelo português António Horta Osório, programa que está a ser monitorizado pelo Morgan Stanley.