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Governador do Banco Central da Letónia acusado de receber suborno de 100 mil euros

O governador do Banco Central da Letónia, Ilmars Rimsevics, detido neste fim-de-semana pela agência anti-corrupção da Letónia, é suspeito de ter recebido um suborno no valor de 100.000 euros, anunciou hoje a agência.

19 de Fevereiro de 2018 às 15:38
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O director da agência anticorrupção letã (KNAB), Jekabs Straume, confirmou hoje em conferência de imprensa, sem avançar nomes, que foram abertos procedimentos legais contra dois funcionários da instituição.

 

Os procedimentos legais surgem no seguimento de suspeitas de extorsão e recebimento de subornos no valor de 100.000 euros. 

 

Straume adicionou que uma das acusações, dirigida a um alto representante, "não permitem que o funcionário continue a desempenhar as suas funções".

 

Ilmars Rimsevics foi detido para interrogatório neste fim-de-semana, após a condução de buscas no seu escritório e na sua residência na sexta-feira.

 

Após uma reunião extraordinária hoje, o primeiro-ministro letão, Maris Kucinskis, disse que o banqueiro irá enfrentar "restrições" a anunciar ainda hoje.

 

De acordo com a agência noticiosa dos países bálticos, a Baltic News Service, o primeiro-ministro avançou que "no mínimo, [Rimsevics] será impedido de continuar no cargo" mesmo após a saída sob fiança.

 

Ilmars Rimsevics foi governador do Banco da Letónia desde 2001 e ocupava ainda um lugar no Conselho do Banco Central Europeu (BCE).

 

Entretanto, BCE reportou que o regulador financeiro da Letónia proibiu todos os pagamentos do Banco ABLV, um dos maiores do país, após alegações de lavagem de dinheiro de origem norte-coreana e das sanções aplicadas pelos Estados Unidos.

 

O ABLV é o terceiro banco com maiores activos na Letónia.

 

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