O Goldman Sachs fechou o quarto trimestre com um prejuízo de 1,93 mil milhões de dólares, que compara com lucros de 2,35 mil milhões de dólares no período homólogo.

Tal como os restantes bancos norte-americanos, a instituição financeira liderada por Lloyd Blankfein foi penalizada pelo impacto da reforma fiscal, que teve um efeito negativo de 4,4 mil milhões de dólares nas contas do quarto trimestre. Ainda assim, excluindo efeitos extraordinários, os lucros por acção (5,68 dólares) ficaram acima do esperado (4,90 dólares por acção).

De acordo com a Bloomberg, este foi o primeiro prejuízo trimestral do Goldman em seis anos, sendo que foram várias as evoluções negativas nas unidades do banco. Com destaque para a divisão de títulos de dívida, onde as receitas desceram 50% para um mínimo de 10 anos. Atingiram mil milhões de dólares, abaixo do esperado pelos analistas.

As receitas totais caíram 4% para 7,83 mil milhões de dólares, o que superou o esperado pelos analistas contactados pela Bloomberg (7,63 mil milhões de dólares). O crescimento de 44% na banca de investimento ajudou a compensar a queda no "fixed-income", com o Goldman SAchs a beneficiar com o aumento das comissões de colocação de empresas em bolsa e aumentos de capital.