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Gestoras dos créditos tóxicos do ex-BPN já estão escolhidas

O Governo já escolheu as gestores que vão ficar responsáveis por venderem os créditos tóxicos do ex-BPN, integrados na sociedade veículo pública Parvalorem.

Privatização do BPN fica decidida mas não avança nesta legislatura
Negócios 17 de Julho de 2013 às 09:36
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A Logicomer será a empresa escolhida para ficar com a gestão dos créditos do ex-BPN, nos lotes de créditos que têm garantias associadas. A Logicomer é uma empresa de gestão e recuperação de créditos liderada por Luís Sousa. 

 

Os dois lotes de gestão de créditos em incumprimento sem garantias serão entregues ao consórcio Finangeste e Intrum Justitia, de acordo com informação avançada este quarta-feira, 17 de Julho, pelo "Diário Económico".

 

A Finangeste é detida em 44% pelo Banco de Portugal.

 

De fora ficaram os restantes concorrentes à gestão de créditos da Parvalorem, sociedade veículo pública constituída para os créditos em incumprimento e que não foram integrados no BPN vendido ao BIC.

 

Tinham também concorrido a Whitestar, a Servdebt, o consórcio Finsolutia e PricewaterhouseCoopers e o consórcio Summest e Hipoges Ibéria. 

 

A componente preço pesava 65% da avaliação. No caderno de encargos exige-se que quem ficar com a gestão de créditos tóxicos consiga recueprar pelo menos 80% do valor. Os créditos tóxicos que estão na Parvalorem atingem 3,6 mil milhões de euros. 

 

O "Diário Económico" noticia, ainda, que a Parvalorem pediu autorização ao Ministério da Economia para ser considerada empresa em reestruturação para que os trabalhadores despedidos tenham acesso ao subsídio de desemprego. Ainda não obteve resposta. 

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