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Fusão entre Deutsche Bank e Commerzbank cai por terra
Os dois bancos alemães chegaram à conclusão que uma fusão não seria a opção com melhores consequências a nível financeiro.
A fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank não vai avançar, anunciou o CEO do Deutsche, Christian Sewing.
Os bancos alemães em questão apontaram a necessidade de capital extra e os custos de reestruturação e execução como as razões para a hipótese de fusão acabar excluída.
"Fez sentido avaliar esta opção para a consolidação doméstica em território alemão. Contudo, fomos sempre claros: precisávamos de ser convencidos de que qualquer combinação potencial iria gerar retornos mais elevados e mais sustentáveis", disse Sweing, em declarações avançadas esta quinta-feira, 25 de abril.
Em bolsa, as ações do Deutsche Bank seguem com uma subida de 3,34% para os 7,869 euros, depois de terem chegado a valorizar cerca de 4,5%. Já o Commerzbank ruma no sentido inverso, ao cair 1,95% para os 7,648 euros. Esta cotada já chegou a perder 3,72% para os 7,51 euros durante a sessão.
Antes do anúncio do fim das negociações, a operação de fusão era criticada tendo em conta a credibilidade diminuta do Commerzbank perante os clientes em comparação com o Deutsche Bank. Ambos os bancos têm-se debatido para apresentar lucros desde a crise financeira de 2008.
Paralelamente, as gestoras de ativos do alemão Deutsche Bank e do suíço UBS estão em conversas "sérias" para avançar com uma fusão, a qual criaria um gigante europeu na área de investimentos, avançou o Financial Times esta terça-feira, 23 de abril.