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Francisco Vieira da Cruz deixa administração do Novo Banco

O administrador está de saída do board do banco, mas deverá ficar em funções até 31 de Dezembro, avança a instituição em comunicado à CMVM.

Novo Banco – Os grandes bancos têm praticamente todos taxas baixas para as aplicações a prazo, sendo o Novo Banco a excepção. Com o “NB Net 365” é possível obter uma taxa bruta de 0,6% num ano com um investimento mínimo de 500 euros.
23 de Novembro de 2016 às 08:10
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Francisco Vieira da Cruz, administrador do Novo Banco, renunciou ao cargo de vogal do conselho de administração da instituição.

A informação foi avançada esta quarta-feira, 23 de Novembro, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os motivos para a renúncia não são avançados no documento mas o Negócios sabe que a saída já era antecipada. E que a questão de género será tida em conta quando o número de administradores executivos do banco for ampliado para sete, uma alteração pendente da autorização do Banco Central Europeu.

Vieira da Cruz deverá ficar em funções até ao final do ano, 31 de Dezembro de 2016, "excepto se entretanto for designado um ou mais novos membros pelo accionista, caso em que cessará funções nessa data", especifica a comunicação.

O vogal é, segundo curriculum publicado no site do Novo Banco, formado em Direito pela Universidade Católica de Lisboa e advogado. E coordenava a área jurídica da instituição antes de entrar para o conselho onde estão cinco administradores.

O gestor entrou na administração do banco em Março do ano passado com o objectivo de assumir os pelouros jurídico, de compliance e de recuperação de crédito. Na mesma altura entrou também Francisco Cary.

A administração era, à época das suas entradas, liderada por Eduardo Stock da Cunha, a que entretanto sucedeu - a 1 de Agosto -, António Ramalho, actual CEO do banco que se encontra em processo de venda.

O modelo de governo do Novo Banco vai ser alterado, com a administração a passar a integrar administradores não-executivos, incluindo um "chairman". O objectivo é reforçar os mecanismos de controlo da equipa.

O Negócios noticia esta quarta-feira que a equipa do Banco de Portugal esteve, na semana passada, em conversações com representantes dos interessados na instituição que absorveu os activos saudáveis do BES, após a resolução deste banco. Os encontros permitiram negociar pormenores das ofertas.

(Notícia actualizada às 10:26 com mais informação)

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