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Febase chega a acordo de princípio com a CGD para aumento salarial de 0,75%

Além do aumento salarial, a federação e a CGD também decidiram que vão prosseguir "de boa-fé" as negociações para um novo Acordo de Empresa, depois da denúncia apresentada pelo banco liderado por Paulo Macedo.

4.º Caixa Geral de Depósitos – 554 milhões de dólares
03 de Dezembro de 2018 às 13:16
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A Febase e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) conseguiram chegar a um acordo de princípio relativamente à revisão salarial de 2018. O banco estatal liderado por Paulo Macedo vai avançar com um aumento na tabela de 0,75%, num mínimo de 18 euros.

 

Segundo uma nota colocada no site do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (uma das forças que integra a Febase), o "aumento salarial acordado tem efeitos a 1 de Janeiro deste ano e a taxa média ponderada de aumento da tabela é de 1,15%".

 

O acordo de revisão salarial entre a Febase e a CGD "inclui ainda alterações em cláusulas de expressão pecuniária, como diuturnidades tipo A, abono para falhas, subsídio de refeição, subsídio de apoio ao nascimento/adoção, subsídio a trabalhador estudante, e subsídio infantil", adianta ainda a nota.

 

Além disso, o "valor máximo do crédito à habitação e a indemnização por morte em acidente de trabalho ou deslocação em serviço também beneficiam de alterações".

 

A federação sindical adianta ainda que "embora o acordo só possa ser assinado pela Febase após a sua aprovação em Conselho Geral, recomendou à administração do banco público a aplicação do aumento já em Dezembro".

Além do aumento salarial, a federação e a CGD também decidiram que vão prosseguir "de boa-fé" as negociações para um novo Acordo de Empresa, depois da denúncia apresentada pelo banco estatal.

 

Este acordo de aumento salarial foi apenas alcançado com a CGD, uma vez que é um "acordo próprio", como explicou Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), ao Negócios. 

 

Isto depois de, em Outubro, a Febase ter decidido suspender as negociações com a banca no que diz respeito à actualização salarial, pelo facto de o sector se mostrar "irredutível" na sua proposta, considerada insuficiente pela entidade.

A banca propõe um aumento das tabelas salariais de 0,75%, sendo que sugere ainda uma subida de 0,25% através de subsídios. Já a Febase quer uma actualização das tabelas em 1,25%, acrescida do aumento do subsídio de almoço para 9,5 euros e ainda de um subsídio de natalidade de 750 euros.

 

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