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FdR usará auditoria da Deloitte na "reflexão permanente sobre a execução do acordo"

O fundo liderado por Máximo dos Santos confirmou, esta quinta-feira, que já recebeu a auditoria da Deloitte aos atos de gestão do BES e do Novo Banco. O documento chegou ao Governo no início da semana, um mês depois do prazo estabelecido.

Máximo dos Santos lidera o Fundo de Resolução, que tem 25% do Novo Banco.
Duarte Roriz
03 de Setembro de 2020 às 15:32
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O Fundo de Resolução, que detém 25% do Novo Banco, já recebeu a auditoria da Deloitte. A entidade liderada por Máximo dos Santos diz ir usar as conclusões do relatório "na sua reflexão permanente sobre a execução do acordo". 

"No que respeita ao exercício dos poderes do Fundo de Resolução no âmbito do Acordo de Capitalização Contingente, os resultados da auditoria traduzem a adequação dos princípios e critérios adotados. Ainda assim, o Fundo de Resolução não deixará de integrar os resultados da auditoria na sua reflexão permanente sobre a execução do Acordo, tendo em vista extrair as conclusões que se mostrem pertinentes", refere o fundo num comunicado divulgado esta quinta-feira.

Segundo o Fundo de Resolução, "a informação apresentada pela entidade independente que realizou a auditoria especial evidencia, designadamente, que o Novo Banco tem vindo a operar num quadro fortemente marcado pelo vasto legado de ativos não produtivos, gerado ainda na esfera do Banco Espírito Santo, S.A., com o consequente registo de imparidades e provisões, mas que tem também robustecido os seus procedimentos internos".

Também o Banco de Portugal afirmou, num outro comunicado, que o "relatório evidencia o ponto de partida adverso dos indicadores de sinistralidade de crédito do Novo Banco em comparação com os do sistema bancário nacional e ainda mais com os dos bancos europeus". 

Foi na segunda-feira que a Deloitte entregou ao Governo a auditoria aos atos de gestão do BES e do Novo Banco, num período que abrange 2000 a 2018. De acordo com o Ministério das Finanças, a consultora concluiu que as perdas registadas pelo banco liderado por António Ramalho tiveram origem na atividade da instituição que foi alvo de uma medida de resolução no verão de 2014.

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