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Extensão das moratórias é medida muito importante, diz Miguel Maya
"É muito, muito importante para a economia, enquanto não há um retomar da economia, que haja capacidade de empresas que são viáveis conseguirem sobreviver a estas adversidades", referiu Miguel Maya, acentuando que o BCP "vê com muito agrado a extensão das moratórias e que estará na "linha da frente".
28 de Setembro de 2020 às 19:18
O presidente da Comissão Executiva do BCP, Miguel Maya, sublinhou hoje a importância para a economia e para as empresas da extensão das moratórias de crédito até setembro de 2021.
"É muito, muito importante para a economia, enquanto não há um retomar da economia, que haja capacidade de empresas que são viáveis conseguirem sobreviver a estas adversidades", referiu Miguel Maya, acentuando que o BCP "vê com muito agrado a extensão das moratórias e que estará na "linha da frente".
Falando na V Cimeira do Turismo, que decorre esta tarde em Lisboa, o presidente executivo do BCP afirmou não ter "receio do fim das moratórias", uma vez que o banco não vai esperar pelo fim das moratórias para fazer imparidades.
Do que se trata é de apoiar empresas bem geridas que foram apanhadas pelos efeitos desta pandemia.
Na quinta-feira da semana passada, o Conselho de Ministros decidiu prolongar por mais seis meses, até 30 de setembro de 2021, o prazo das moratórias de crédito às famílias e empresas que terminava em 31 de março.
Desta forma, as empresas inseridas em setores particularmente afetados pela pandemia, nomeadamente as do turismo, cultura, setor social ou comércio e reparação de automóveis, beneficiarão do prolongamento da moratória até 30 de setembro nos exatos moldes definidos até 31 de março, ou seja, continuarão a beneficiar da suspensão do pagamento do capital em dívida e dos juros.
Já para as restantes empresas que, atualmente, estão abrangidas pelas moratórias, o prolongamento dos seis meses (até 30 de setembro de 2021), mantém a suspensão do pagamento de capital, mas não dos juros.
Anteriormente, em declarações aos jornalistas à margem da V Cimeira do Turismo Português, o presidente do BCP lembrou ter defendido "desde o primeiro momento a importância da extensão das moratórias".
"Do que estamos a falar é de uma pandemia, é de empresas muito bem geridas que de um dia para o outro ficaram sem clientes. É nossa obrigação tentar encontrar todos os apoios possíveis para que essa capacidade não se perca", precisou.
"É muito, muito importante para a economia, enquanto não há um retomar da economia, que haja capacidade de empresas que são viáveis conseguirem sobreviver a estas adversidades", referiu Miguel Maya, acentuando que o BCP "vê com muito agrado a extensão das moratórias e que estará na "linha da frente".
Do que se trata é de apoiar empresas bem geridas que foram apanhadas pelos efeitos desta pandemia.
Na quinta-feira da semana passada, o Conselho de Ministros decidiu prolongar por mais seis meses, até 30 de setembro de 2021, o prazo das moratórias de crédito às famílias e empresas que terminava em 31 de março.
Desta forma, as empresas inseridas em setores particularmente afetados pela pandemia, nomeadamente as do turismo, cultura, setor social ou comércio e reparação de automóveis, beneficiarão do prolongamento da moratória até 30 de setembro nos exatos moldes definidos até 31 de março, ou seja, continuarão a beneficiar da suspensão do pagamento do capital em dívida e dos juros.
Já para as restantes empresas que, atualmente, estão abrangidas pelas moratórias, o prolongamento dos seis meses (até 30 de setembro de 2021), mantém a suspensão do pagamento de capital, mas não dos juros.
Anteriormente, em declarações aos jornalistas à margem da V Cimeira do Turismo Português, o presidente do BCP lembrou ter defendido "desde o primeiro momento a importância da extensão das moratórias".
"Do que estamos a falar é de uma pandemia, é de empresas muito bem geridas que de um dia para o outro ficaram sem clientes. É nossa obrigação tentar encontrar todos os apoios possíveis para que essa capacidade não se perca", precisou.