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ESFG garante não estar sob investigação no Luxemburgo

O Espírito Santo Financial Group "não está sob investigação das autoridades do Luxemburgo", informou a "holding" que concentra os negócios financeiros do Grupo Espírito Santo (GES). O maior accionista do BES, com 25,1%, garante que essa informação foi "confirmada directamente pelas autoridades do Luxemburgo".

Miguel Baltazar/Negócios
03 de Julho de 2014 às 16:56
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A "holding" financeira do Grupo Espírito Santo (GES), "confirma que o Espírito Santo Financial Group (ESFG) não está sob investigação das autoridades do Luxemburgo", garantiu o ESFG em comunicado enviado à CMVM esta quinta-feira.

 

O maior accionista do BES, que controla 25,1% do banco, garante que "confirmou directamente com as autoridades do Luxemburgo que nunca o ESFG esteve sob investigação por parte da Procuradoria luxemburguesa relativamente às irregularidades contabilísticas de parte dos seus accionistas", refere o documento.

 

Recorde-se que, a 2 de Junho último, o porta-voz da Procuradoria do Luxemburgo, Henri Eippers, adiantou à Lusa que tinha sido aberto um inquérito a três sociedades do GES. De acordo com a mesma fonte, na mira das autoridades luxemburguesas estariam a Espírito Santo Control, "holding" que concentra as participações dos cinco principais ramos da família, a Espírito Santo International, estrutura do topo do grupo, e a ESFG.

 

Um mês depois da notícia, o ESFG, "holding" liderada por Ricardo Salgado, veio garantir que não está sob investigação. "Como empresa cotada e auditada pela KPMG, o ESFG cumpre integralmente com as normas contabilísticas IFRS europeias. A opinião de auditoria da KPMG sobre as contas publicadas pelo ESFG foi emitida sem qualquer qualificação".

 

O comunicado da "holding" financeira do GES recorda ainda que "a 27 de Maio de 2014, no documento de apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2014, divulgou acreditar existirem irregularidades materialmente relevantes nas contas do seu accionista Espírito Santo International" (ESI), que controla 49,3% do seu capital através da Rioforte, controlada a 100% pela estrutura de topo do grupo.

 

Dois dias depois, o ESFG fez um comunicado em que revelava terem sido "identificadas irregularidades materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da ESI, pondo em causa a completude e veracidade dos seus registos contabilísticos".

 

(Notícia actualizada às 17h13)

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