Notícia
Empresas "que estão a passar mal" já estavam "em dificuldades", diz Paulo Macedo
O CEO da Caixa Geral de Depósitos sinaliza que há "empresas a passar mal", mas "a maior parte teve melhores resultados de sempre" no ano passado.
A maior parte das empresas "teve os melhores resultados de sempre e também teve os melhores volumes de negócio", apontou o presidente da Caixa Geral de Depósitos durante a conferência Fora da Caixa, organizada pelo banco público na Maia. Paulo Macedo considera ainda que as exceções "não são empresas novas a passar mal", mas antes casos em que "já estavam em dificuldades e que tiveram outra vez uma recaída".
"Temos barómetros de incumprimento e de crédito mal parado e, felizmente, esse tem estado estabilizado e não tem evoluído negativamente há mais de 15 meses. São notícias positivas", afirmou Paulo Macedo.
O gestor considera que "as notícias são melhores" do que aquelas que havia há seis meses nas exportações e na procura externa. E vê já distante a possibilidade de uma quebra no PIB: "Há seis meses não se sabia se Portugal e a Europa iriam estar em recessão. Não sabemos o desfecho do ano, mas dos dados que temos não vemos essa recessão". As mais recentes previsões do Banco de Portugal, por exemplo, apontam para um crescimento este ano de 1,8%, e as da Comissão Europeia para 2,4%.
O turismo merece destaque para Paulo Macedo, porque "volta a ter uma grande importância", embora lamente a dependência do país em relação a este setor de atividade.
Ainda assim, aponta "um dado novo", porque "os preços por noite, por dormida ou por refeição, estão todos mais caros", o que o CEO espera que se deva não só à inflação mas também a "algum valor acrescentado que vai havendo nestes serviços".
Em relação ao Plano de Recuperação e Resiliência, lamenta que o país continue "bastante atrasado". "Aqui ainda há muito que fazer e em termos daquilo que será a possibilidade de o financiamento chegar mais cedo às empresas", afirmou Paulo Macedo.
"Temos barómetros de incumprimento e de crédito mal parado e, felizmente, esse tem estado estabilizado e não tem evoluído negativamente há mais de 15 meses. São notícias positivas", afirmou Paulo Macedo.
O turismo merece destaque para Paulo Macedo, porque "volta a ter uma grande importância", embora lamente a dependência do país em relação a este setor de atividade.
Ainda assim, aponta "um dado novo", porque "os preços por noite, por dormida ou por refeição, estão todos mais caros", o que o CEO espera que se deva não só à inflação mas também a "algum valor acrescentado que vai havendo nestes serviços".
Em relação ao Plano de Recuperação e Resiliência, lamenta que o país continue "bastante atrasado". "Aqui ainda há muito que fazer e em termos daquilo que será a possibilidade de o financiamento chegar mais cedo às empresas", afirmou Paulo Macedo.