Notícia
Caixa quase duplica lucros para 285 milhões de euros no primeiro trimestre
Resultado representa quase o dobro do registado no período homólogo. Margem financeira em Portugal triplicou.
A Caixa Geral de Depósitos lucrou 285 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, quase duplicando os 146 milhões de euros registados no período homólogo.
Em Portugal, o resultado melhorou de 108 para 232 milhões de euros, enquanto na atividade internacional a subida foi de 38 milhões para 53 milhões de euros. Esta evolução teve como principais fatores o Banco Comercial e de Investimento (de Moçambique, que contribuiu com 20 milhões de euros), e o Banco Nacional Ultramarino, de Macau, que rendeu 15 milhões. Angola valeu 7 milhões.
Na apresentação de resultados o CEO do banco público destacou o crescimento e a melhoria da rentabilidade, e confirmou "o maior dividendo de sempre", de 352 milhões de euros, ao qual ainda vai acrescer o valor do edifício sede.
A carteira consolidada de crédito a clientes atingiu 52,7 mil milhões de euros, crescendo face ao trimestre anterior, mas caindo ligeiramente face ao valor registado há um ano.
O crédito à habitação no final de março atingia 24,7 mil milhões de euros, 300 milhões abaixo do valor verificado três meses antes.
Os empréstimos a empresas também aumentaram ligeiramente, para 19,7 mil milhões de euros.
A qualidade da carteira de crédito está em linha com a de há um ano: o malparado teve uma subida muito ligeira, de 1,85 no final de 2022 para 1,86 mil milhões de euros em março de 2023. O rácio piorou de 2,4% para 2,5% nesse período (em valores consolidados).
A margem financeira consolidada disparou, passando de 266 milhões de euros no final de março de 2022 para 611 milhões de euros no mesmo momento de 2023. Em Portugal, a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os pagos nos depósitos triplicou de 158 milhões para 478 milhões de euros.
Nos depósitos, a amortização antecipada de empréstimos à habitação e a fuga de poupanças para certificados de aforro provocaram uma queda acentuada no balanço consolidado: os primeiros três meses do ano, o banco público viu a carteira de depósitos cair quase 4 mil milhões de euros, de 83,9 mil milhões de euros para 80 mil milhões de euros. A maior parte da queda aconteceu na atividade internacional, dado que em Portugal a redução foi de cerca de 300 milhões de euros, de 69,6 mil milhões de euros para 69,3 mil milhões de euros.
As comissões renderam 149 milhões de euros no resultado consolidado, mais 2% do que no primeiro trimestre de 2022. Em Portugal, esta rubrica do balanço atingiu 120 milhões de euros.
O rácio CET 1 melhorou de 18,7% em dezembro de 2022 para 19,5% no final do primeiro trimestre de 2023, muito acima do requisito de 9,069% para este ano. A diferença representa uma almofada de 4,6 mil milhões de euros.
Em atualização
Em Portugal, o resultado melhorou de 108 para 232 milhões de euros, enquanto na atividade internacional a subida foi de 38 milhões para 53 milhões de euros. Esta evolução teve como principais fatores o Banco Comercial e de Investimento (de Moçambique, que contribuiu com 20 milhões de euros), e o Banco Nacional Ultramarino, de Macau, que rendeu 15 milhões. Angola valeu 7 milhões.
A carteira consolidada de crédito a clientes atingiu 52,7 mil milhões de euros, crescendo face ao trimestre anterior, mas caindo ligeiramente face ao valor registado há um ano.
O crédito à habitação no final de março atingia 24,7 mil milhões de euros, 300 milhões abaixo do valor verificado três meses antes.
Os empréstimos a empresas também aumentaram ligeiramente, para 19,7 mil milhões de euros.
A qualidade da carteira de crédito está em linha com a de há um ano: o malparado teve uma subida muito ligeira, de 1,85 no final de 2022 para 1,86 mil milhões de euros em março de 2023. O rácio piorou de 2,4% para 2,5% nesse período (em valores consolidados).
A margem financeira consolidada disparou, passando de 266 milhões de euros no final de março de 2022 para 611 milhões de euros no mesmo momento de 2023. Em Portugal, a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os pagos nos depósitos triplicou de 158 milhões para 478 milhões de euros.
Nos depósitos, a amortização antecipada de empréstimos à habitação e a fuga de poupanças para certificados de aforro provocaram uma queda acentuada no balanço consolidado: os primeiros três meses do ano, o banco público viu a carteira de depósitos cair quase 4 mil milhões de euros, de 83,9 mil milhões de euros para 80 mil milhões de euros. A maior parte da queda aconteceu na atividade internacional, dado que em Portugal a redução foi de cerca de 300 milhões de euros, de 69,6 mil milhões de euros para 69,3 mil milhões de euros.
As comissões renderam 149 milhões de euros no resultado consolidado, mais 2% do que no primeiro trimestre de 2022. Em Portugal, esta rubrica do balanço atingiu 120 milhões de euros.
O rácio CET 1 melhorou de 18,7% em dezembro de 2022 para 19,5% no final do primeiro trimestre de 2023, muito acima do requisito de 9,069% para este ano. A diferença representa uma almofada de 4,6 mil milhões de euros.
Em atualização