Notícia
Deutsche Bank vai dispensar 800 trabalhadores apesar de maior lucro em 10 anos
A instituição bancária divulgou esta quinta-feira que os lucros do primeiro trimestre foram os mais alto da última década. No mesmo dia, anunciou que vai despedir centenas de trabalhadores.
No dia em que anunciou que registou o maior lucro em 10 anos nos primeiros três meses deste ano, o Deutsche Bank revelou a intenção de cortar a força de trabalho em 800 trabalhadores.
O banco fechou o primeiro trimestre com lucros de 1.158 milhões de euros, mais 9% face ao mesmo período do ano anterior. Também as receitas subiram 5% para 7.680 milhões de euros. Mas apesar dos bons resultados, a quebra na área da banca de investimento motivou a decisão do diretor-executivo da instituição, Christian Sewing.
A medida deverá resultar numa poupança anual de 500 milhões de euros até 2025, sendo que os despedimentos deverão incidir nos membros mais séniores, com o conselho de gestão a passar de dez para nove membros, informou o banco germânico. No final de março, o Deutsche Bank empregava 86.712 pessoas. Esta não é a única medida para acelerar o processo de redução de custos, tendo sido também anunciada uma melhoria das operações através da automatização de processos.
As ações da instituição bancária seguem a valorizar 1,63% para os 9,809 euros, não tendo visto uma valorização expressiva apesar dos lucros apresentados, após uma altura de forte pressão sobre o setor bancário.
Além da falência de bancos como o Silicon Valley Bank, entidades como o Credit Suisse - entretanto comprado pelo UBS - e o First Republic Bank estiveram no centro das atenções e a dar força aos receios em torno do setor financeiro. O próprio Deutsche Bank não passou ao lado desta "crise", tendo as ações do banco tombado perto de 15% em março.
O banco fechou o primeiro trimestre com lucros de 1.158 milhões de euros, mais 9% face ao mesmo período do ano anterior. Também as receitas subiram 5% para 7.680 milhões de euros. Mas apesar dos bons resultados, a quebra na área da banca de investimento motivou a decisão do diretor-executivo da instituição, Christian Sewing.
As ações da instituição bancária seguem a valorizar 1,63% para os 9,809 euros, não tendo visto uma valorização expressiva apesar dos lucros apresentados, após uma altura de forte pressão sobre o setor bancário.
Além da falência de bancos como o Silicon Valley Bank, entidades como o Credit Suisse - entretanto comprado pelo UBS - e o First Republic Bank estiveram no centro das atenções e a dar força aos receios em torno do setor financeiro. O próprio Deutsche Bank não passou ao lado desta "crise", tendo as ações do banco tombado perto de 15% em março.