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Crise em Portugal e Espanha atira Caixa para prejuízos

Banco público perdeu 50 milhões em Portugal e 36 milhões em Espanha, com menos proveitos e imparidades.

07 de Maio de 2013 às 23:30
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As consequências da crise económica em Portugal e Espanha atiraram a CGD para prejuízos de 36,4 milhões de euros no primeiro trimestre, contra resultados positivos um ano antes, mas em linha com as perdas verificadas no conjunto de 2012. O resultado negativo de cerca de 50 milhões na actividade bancária doméstica e os prejuízos de 36 milhões verificados no mercado espanhol foram as principais razões para este desempenho.

Em Portugal, as perdas reflectiram a queda da margem financeira, resultante do reduzido nível das taxas de juro e dos custos com o apoio do Estado, mas também o aumento dos custos operacionais. Os gastos de estrutura subiram 10% devido à reintrodução dos subsídios de férias e de Natal para os trabalhadores do banco do Estado. Esta decisão governamental teve um impacto negativo nos resultados de cerca de 40 milhões.

Já em Espanha, além das imparidades para malparado, os prejuízos reflectiram os custos do plano de reestruturação, que se tem traduzido em fecho de balcões e despedimentos. Processo que vai acentuar-se por imposição de Bruxelas.

As contas do banco do Estado incluem ainda efeitos extraordinários positivos, como a mais-valia de 38 milhões realizada com a venda dos Hospitais Privados de Portugal (HPP) aos brasileiros da Amil.

As imparidades para crédito também pesaram nos resultados. Mas como o aumento do malparado abrandou – o rácio de crédito em risco passou de 9,4% para 9,5% –, o esforço de provisionamento diminuiu 38,7%, para 147,3 milhões. Também as restantes provisões caíram (46,7%, para 47,5 milhões), reflectindo a valorização dos títulos de dívida pública em carteira.

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