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Crédito Agrícola com lucros de 46,9 milhões de euros no primeiro semestre
O contributo do negócio bancário para o resultado líquido quase duplicou, face ao período homólogo, para 43,6 milhões de euros.
O grupo Crédito Agrícola fechou o primeiro semestre deste ano com lucros de 46,9 milhões de euros, um resultado para o qual o negócio bancário contribuiu com 43,6 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de 90% face ao mesmo período do ano passado.
Segundo o comunicado do grupo, divulgado esta segunda-feira, 28 de Agosto, no final do mês de Junho, a carteira de crédito a clientes ascendia a 9,017 mil milhões de euros, uma subida de 5,7% face ao mesmo mês de 2016.
Já os depósitos totalizavam 11,9 mil milhões de euros, o que traduz um crescimento homólogo de 7,3%. O rácio de transformação aumentou, assim, para 70%, abaixo do limiar máximo de 120%.
"A evolução positiva nas variáveis-chave de actividade bancária esteve associada a uma dinâmica muito positiva do Crédito Agrícola em todas as áreas de negócio", destaca a instituição em comunicado.
Em termos de qualidade da carteira de crédito do Crédito Agrícola, o rácio de crédito vencido há mais de 90 dias em Junho de 2017 situou-se nos 5,9% e o rácio de crédito em risco (segundo instrução 24/2012 do Banco de Portugal) fixou-se em 9,1%.
"O Grupo tem vindo a dar continuidade a uma gestão sã e prudente, reflectida num total de imparidades acumuladas a Junho de 2017 de 674 milhões de euros, valor que confere um folgado nível de cobertura do crédito vencido de 122,5%", acrescenta o Crédito Agrícola.
Em termos de composição do produto bancário, a margem financeira aumentou 2,5 milhões de euros em termos homólogos (+ 1,5%), devido ao crescimento da carteira de crédito e ao ajustamento na remuneração dos depósitos de clientes.
No comunicado, o grupo detalha que a rentabilidade alcançada pelo Crédito Agrícola a Junho de 2017 (+7,2% de ROE) espelha os resultados positivos conseguidos nas diferentes componentes do Grupo(Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de activos e fundos de investimento), com contributos positivos de 4,3 milhões de euros da CA Vida, de 2,1 milhões de euros da CA Seguros e de 0,1 milhões de euros da CA Gest.