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Covid-19: Banca pode aproveitar para reduzir custos imobiliários e em consumíveis, diz EY

De acordo com o estudo "Conhecer os desafios ajuda a encontrar o caminho?", lançado esta sexta-feira pela auditora EY, a banca tem "a oportunidade de reduzir os custos imobiliários, e custos de consumíveis, mesmo que isso crie desafios noutras áreas, incluindo apoio à força de trabalho à distância, tecnologia, e experiência do cliente".

A pandemia e a obrigação de trabalhar a partir de casa vieram alterar a estrutura de custos das empresas.
Mariline Alves
23 de Julho de 2021 às 00:07
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O setor bancário pode aproveitar as circunstâncias relacionadas com a pandemia de covid-19, como o teletrabalho e a banca eletrónica, para reduzir custos imobiliários e em consumíveis, de acordo com um relatório da consultora EY hoje conhecido.

De acordo com o estudo "Conhecer os desafios ajuda a encontrar o caminho?", lançado esta sexta-feira pela auditora, a banca tem "a oportunidade de reduzir os custos imobiliários, e custos de consumíveis, mesmo que isso crie desafios noutras áreas, incluindo apoio à força de trabalho à distância, tecnologia, e experiência do cliente".

Para a EY, "os bancos precisam de pensar de forma diferente sobre a transformação de custos; não apenas lidar com despesas discricionárias, mas considerar como deve ser uma base de custos futuros".

"A eficiência nos custos é talvez um dos temas na vanguarda das preocupações dos banqueiros na Europa. A combinação de crescimento reduzido, margens baixas e uma oferta excessiva de serviços bancários, deixa o custo como principal alavanca que os bancos podem usar para melhorar a rentabilidade, de uma forma global", entende a consultora.

No texto elaborado por Rita Costa, da EY, é afirmado que a consolidação na banca oferece "oportunidades de sinergias reais".

"Embora as fusões transfronteiriças possam estar longe, mesmo com mais progressos na União Europeia Bancária, o apetite já está a aumentar para as fusões e aquisições no mercado", de acordo com a consultora.

A EY antevê ainda que "irá haver um maior enfoque por parte dos bancos sobre como podem ajudar a construir um mundo mais resistente e sustentável", já que a pandemia "tem funcionado como um catalisador de mudança e intensificou o enfoque nesta área tanto por parte dos bancos, reguladores, como dos governos".

Do lado dos clientes, a EY refere que a banca está a ser pressionada para "reverem, desenvolverem e inovarem nos seus produtos e serviços", tanto a nível empresarial como particular.

Nas empresas, os clientes "estão a procurar apoio para reimaginar modelos de negócio, incluindo aconselhamento sobre parcerias industriais, prevenção de fraudes e cobertura de riscos".

Já os clientes particulares "querem cada vez mais serviços de subscrição, seguros de rendimento e produtos de gestão de risco".
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