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Citigroup aumenta CEO em 27%
A melhoria dos lucros do Citigroup e a aprovação no teste de stress da Reserva Federal contribuiu para que o presidente executivo do Citigroup, Mike Corbat, tivesse sido aumentado em 27%.
O presidente executivo do Citigroup recebeu, em 2015, uma remuneração 27% mais elevada do que no ano anterior. O banco americano superou no exercício do ano passado as expectativas dos analistas, apresentando o lucro mais alto desde 2006. Um dos factores que permitiu o aumento.
Segundo a Bloomberg, além da subida do lucro, também o facto de, ao contrário do ano anterior, o Citigroup ter passado no teste de stress anual feito pela Reserva Federal norte-americana, o banco central dos Estados Unidos, contribui para esta subida da remuneração de Mike Corbat.
Nomeado CEO em Outubro de 2012, esse foi o ano em que recebeu menos, seguido de um aumento no ano seguinte. Em 2014, registou-se um corte para, agora em 2015, haver uma subida para 16,5 milhões de dólares (14,5 mil milhões de euros) por ter conseguido cumprir os objectivos a que tinha sido proposto.
Grande parte da remuneração de Corbat é em numerário, 6 milhões, a que se juntam 4,5 milhões em acções. 1,5 milhões correspondem ao salário fixo, segundo a Bloomberg relata com base no documento de prestação de contas apresentado perante o regulador americano. Já o presidente da administração, Jamie Ferese, recebe um total de 15,5 milhões de dólares.
O banco registou um lucro de 17,1 mil milhões de dólares em 2015, o valor mais alto desde 2006, segundo a própria instituição. O contributo do quarto trimestre foi mais elevado do que o previsto.
A agência de informação faz o balanço das remunerações dos bancos americanos. O Bank of America pagou 23% acima do ano passado ao seu CEO. No JPMorgan, o aumento foi de 35%.
Já os restantes bancos viram a compensação cair: exemplos do Morgan Stanley, com corte de 6,7%, e do Goldman Sachs, de 4,2%.