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Citigroup quer cortar centenas de empregos na área de ‘trading’
As ações do banco fecharam a cair 0,55% para 71,76 dólares, depois de ter sido anunciado que o Citi pretende eliminar centenas de empregos na área de 'trading' em todo o mundo.
O Citigroup está a preparar centenas de cortes de empregos na sua divisão de ‘trading’, que tem estado em declínio. Isto numa altura em que cada vez mais grandes empresas mundiais respondem aos seus clientes inativos com uma eliminação de postos de trabalho, sublinha a Bloomberg.
O banco norte-americano está a planear cortar, este ano, empregos nas suas áreas de negociação de ações e de obrigações, declararam à agência noticiosa algumas fontes conhecedoras do processo.
Estes cortes abrangem pelo menos 100 postos de trabalho na unidade de negociação de ações, o que corresponde a perto de 10% desse departamento do banco.
Pelas contas que já foram apresentadas, é possível observar que as receitas dos grandes bancos de Wall Street foram mais baixas, em mais de uma década, no que diz respeito ao primeiro semestre.
E porquê? Sobretudo porque os clientes se mostram assustados com a guerra comercial e a forte volatilidade nos preços dos ativos. As receitas provenientes das unidades de ‘trading’ dos maiores cinco bancos de Wall Street caíram 8% no segundo trimestre, depois de um recuo de 14% nos primeiros três meses do ano.
E esta realidade não se observa somente do outro lado do Atlântico. O alemão Deutsche Bank foi o que anunciou a alteração mais profunda, ao anunciar em inícios deste mês que vai abandonar o negócio de ‘trading’ de ações no âmbito de uma reestruturação que inclui a eliminação de 18.000 empregos.
Outros grandes bancos na Europa, como o HSBC e o Société Générale, estão também a dispensar funcionários.