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Citi inicia conversações com trabalhadores com cortes de empregos à vista
Os trabalhadores das equipas de gestão de risco, de "compliance" e de tecnologia do Citi correm o risco de perder os seus postos de trabalho. O banco já informou que vai despedir funcionários "talentosos e trabalhadores".
Os trabalhadores das equipas de gestão de risco, de "compliance" e de tecnologia do Citi correm o risco de perder os seus postos de trabalho. O banco – que tem vindo a reorganizar a sua atividade – já começou reunir com os funcionários, de acordo com fontes conhecedoras do processo, citadas pela Reuters.
O terceiro maior banco dos EUA informou, através de um comunicado, que pretende cortar postos de trabalho, de forma a conseguir reorganizar a instituição financeira para aumentar os lucros e melhorar o desempenho das ações.
Os lucros do Citi registaram uma queda de 15%, em termos homólogos, no primeiro semestre para 6.706 milhões de euros. Desde o início do ano, as ações do banco desvalorizaram 4,62%, tendo terminado a sessão desta quinta-feira nos EUA nos 43,14 dólares por ação.
"Vamos nos despedir de alguns colegas muito talentosos e trabalhadores", escreveu a CEO do banco Jane Fraser, Contactado pela Reuters, o Citi não quis comentar o assunto.
O banco tem ainda em mãos o cumprimento uma recomendação dos reguladores, emitida em 2020 e segundo a qual a instituição financeira deve corrigir "falhas de longa data" relativamente aos controlos internos.
No final do segundo trimestre, o Citi contava com 240 mil trabalhadores, abaixo dos 216 mil que colaboram com o segundo maior banco dos EUA o Bank of America e dos 234 mil do Wells Fargo, a quarta maior instituição financeira norte-americana.