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CGD quer "promover e facilitar" ligações entre Portugal e China

Na primeira intervenção pública de um membro da nova administração da Caixa Geral de Depósitos, Emídio Pinheiro assinalou o "empenho" do banco público no desenvolvimento da sua ligação com a segunda maior economia do mundo.

Carlos Ferreira/Correio da Manhã
05 de Setembro de 2016 às 17:32
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A Caixa Geral de Depósitos quer ajudar às relações entre Portugal e a China, nomeadamente os centros financeiros de Xangai e Macau, segundo indicou o administrador Emídio Pinheiro.

 

Duas semanas depois da entrada em funções da nova administração, o banco público recebeu um seminário sobre os serviços financeiros e a ligação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Na conferência, Emídio Pinheiro sublinhou "o empenho do grupo Caixa Geral de Depósitos em promover e facilitar" as relações de Macau com Portugal. Da mesma forma, Xangai também faz parte do pretendido aprofundamento de relações.

 

Na intervenção, Emídio Pinheiro, que transitou do Banco de Fomento de Angola (participado pelo BPI) para a gestão da Caixa Geral de Depósitos (onde tem o pelouro de PALOP à excepção de Brasil e Espanha), quis também "dar nota" que a instituição está "particularmente bem colocada" para ser uma plataforma na ligação entre Portugal e Macau/Xangai. A CGD tem um banco e uma sucursal em Macau e um escritório em Xangai.

 

Nessa mesma conferência, organizada em conjunto com as autoridades de mercado de Macau e Xangai, foi evidenciada a importância de Portugal na relação da China com o resto do mundo. Anselmo Teng, da autoridade monetária de Macau, mencionou que a região "dispõe de condições preferenciais próprias para a criação da plataforma de regularização das transacções em RMB [moeda chinesa] entre a China e os PALOP".

 

De Xangai, a ideia é parecida, como fez notar Zheng Yang, director-geral do gabinete financeiro da cidade: Xangai, Macau e Lisboa devem "promover a cooperação" das instituições financeiras das três partes. Promover os negócios financeiros, a supervisão financeira e ainda a cooperação financeira com os restantes PALOP são outros dos elementos referidos. 

Na conferência estiveram também representantes do Haitong (comprador do ex-BESI) e da Fosun (dona da Fidelidade, que quer investir no BCP). 

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