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CGD deve aumentar remuneração de depósitos, defende João Leão

O ex-titular da pasta das Finanças frisou que a CGD "tem um novo produto em que já remunera acima de 1%, em condições especiais", enquanto a banca comercial tem "remunerações de depósitos próximas de zero".

João Leão, ministro das Finanças, apenas se comprometeu com um défice melhor do que a meta de 4,3%.
Mariline Alves
12 de Janeiro de 2023 às 09:11
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O ex-ministro das Finanças, João Leão, defende que a Caixa Geral de Depósitos devia dar um sinal ao mercado e "ir aumentando a remuneração dos depósitos", disse o antigo governante em entrevista ao PÚBLICO/Renascença. 

"Penso que a Caixa devia ter um papel importante de ir aumentando a remuneração dos depósitos, porque é nesse sentido que o mercado estaria a funcionar de forma mais regular", disse o ex-titular da pasta das Finanças, acrescentando que a CGD "tem um novo produto em que já remunera acima de 1%, em condições especiais".

"Penso que é uma forma de atrair novo financiamento sem remunerar muito os depósitos que lá tem. É natural que este processo seja gradual. É importante também que a Caixa tenha aqui um contributo positivo nesse processo", frisou, lembrando que "a banca comercial tem remunerações de depósitos próximas de zero".

Quanto aos certificados de aforro, diz João Leão, já são remunerados pelo Estado acima de 3%. "Já é um veículo que o Estado tem que faz alguma pressão sobre o sistema bancário. Por essa via, o tal papel [da CGD] que estava a indicar de uma certa forma já está a ser feito via certificados de aforro", explicou. 

No entanto ressalvou que é "importante preservar também a autonomia da administração da Caixa".
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