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CEO recebem mais quando as empresas têm lucro? Nem sempre
Em 2023, os salários dos CEO das empresas cotadas do PSI não tiveram uma evolução uniforme. Foram registadas subidas expressivas, mas também descidas significativas. A remuneração global teve um aumento médio de 5,7% em 2023 face a 2022. Mas o crescimento dos lucros agregados registados não correspondeu sempre a um aumento dos salários das presidências executivas.
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27 de Abril de 2024 às 10:00
Em 2023, a remuneração global dos presidentes executivos das empresas cotadas no PSI teve um aumento médio de 5,7% face a 2022 e os CEO receberam, no total, quase 19,2 milhões de euros,mais do que os 18,1 milhões de 2022.
Pedro Soares dos Santos, do grupo Jerónimo Martins, foi quem teve a maior subida percentual e também a remuneração total mais volumosa. O ano passado, o CEO da empresa dona do Pingo Doce ganhou 3,92 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 31,5% em relação a 2022.
O CEO da EDP ocupou o segundo lugar do pódio, com 2,1 milhões de euros, mais 15,9% do que em 2022. Miguel Stilwell de Andrade acumula a liderança executiva da EDP com a da EDP Renováveis.
A remuneração da presidente executiva da Sonae foi a terceira maior. Com 1,74 milhões de euros, Cláudia Azevedo recebeu mais 8,5% do que no ano anterior.
Os CEO da Navigator e da Semapa viram as remunerações totais aumentarem em 2023, face ao ano anterior (18,2% e 16%, respectivamente). António Redondo recebeu 1,69 milhões de euros, enquanto Ricardo Pires ganhou 1,5 milhões de euros.
Nota ainda para o CEO dos CTT, que teve a segunda maior subida percentual face a 2022 (26,7%), mas insuficiente para o fazer entrar no clube dos oito que ganham mais de um milhão. João Bento recebeu 960 mil euros.
O crescimento dos lucros agregados registados em 2023 não correspondeu sempre a um aumento das remunerações das presidências executivas.
Entre as 14 cotadas do PSI analisadas, os lucros subiram 24% em relação a 2022, mas o aumento das remunerações dos CEO foi, em média, de 5,7%.
O caso do BCP é um exemplo. Em 2023, o banco liderado por Miguel Maya quadruplicou o lucro para 856 milhões de euros, numa subida de mais de 300%. No entanto, o CEO recebeu menos 9% do salário.
Também na Mota-Engil o lucro mais do que duplicou de 41 para 113 milhões, mas o CEO Carlos Mota dos Santos viu a remuneração total cair 9,8%.
Pedro Soares dos Santos, do grupo Jerónimo Martins, foi quem teve a maior subida percentual e também a remuneração total mais volumosa. O ano passado, o CEO da empresa dona do Pingo Doce ganhou 3,92 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 31,5% em relação a 2022.
A remuneração da presidente executiva da Sonae foi a terceira maior. Com 1,74 milhões de euros, Cláudia Azevedo recebeu mais 8,5% do que no ano anterior.
Os CEO da Navigator e da Semapa viram as remunerações totais aumentarem em 2023, face ao ano anterior (18,2% e 16%, respectivamente). António Redondo recebeu 1,69 milhões de euros, enquanto Ricardo Pires ganhou 1,5 milhões de euros.
Nota ainda para o CEO dos CTT, que teve a segunda maior subida percentual face a 2022 (26,7%), mas insuficiente para o fazer entrar no clube dos oito que ganham mais de um milhão. João Bento recebeu 960 mil euros.
O crescimento dos lucros agregados registados em 2023 não correspondeu sempre a um aumento das remunerações das presidências executivas.
Entre as 14 cotadas do PSI analisadas, os lucros subiram 24% em relação a 2022, mas o aumento das remunerações dos CEO foi, em média, de 5,7%.
O caso do BCP é um exemplo. Em 2023, o banco liderado por Miguel Maya quadruplicou o lucro para 856 milhões de euros, numa subida de mais de 300%. No entanto, o CEO recebeu menos 9% do salário.
Também na Mota-Engil o lucro mais do que duplicou de 41 para 113 milhões, mas o CEO Carlos Mota dos Santos viu a remuneração total cair 9,8%.