Notícia
CEO do BCP: "Há portugueses em dificuldades" que precisam de "reestruturar créditos"
O BCP está em processo de renegociação de 4 mil créditos à habitação de depois de ter contactado 250 mil clientes.
O presidente executivo do BCP admite que "há portugueses a passar dificuldades e que têm necessidade de reestruturar créditos".
Na conferência de imprensa de apresentação de resultados, Miguel Maya avançou que o banco tem neste momento quatro mil clientes de crédito à habitação em processo de renegociação, depois de ter contactado 250 mil pessoas no âmbito da renegociação possibilitada pelo Governo em 2022.
O CEO sublinha que a instituição financeira entrou em contacto com "todos os clientes que podiam estar abrangidos". Foi um processo "rigoroso, com interações transparentes com os clientes", indicou.
Maya realça que uma renegociação só deve acontecer "quando é mesmo preciso", e constatou que "infelizmente há pessoas que precisam".
Nuno Amado: "Deixem o mercado funcionar"
O chairman do banco, que marca presença nas conferências de imprensa dos resultados anuais, confessou um sentimento de otimismo moderado sobre 2023.
"Sabemos o que fizemos e sabemos que estamos preparados", afirmou, e por isso enfrenta o ano "com otimismo moderado e cautelas".
Numa crítica sem destinatário explícito, Amado disse que "não podemos matar o mercado" e apelou a que "deixem o mercado funcionar".
O BCP, sublinhou, "tem de concorrer contra todos os bancos europeus".
Na conferência de imprensa de apresentação de resultados, Miguel Maya avançou que o banco tem neste momento quatro mil clientes de crédito à habitação em processo de renegociação, depois de ter contactado 250 mil pessoas no âmbito da renegociação possibilitada pelo Governo em 2022.
Maya realça que uma renegociação só deve acontecer "quando é mesmo preciso", e constatou que "infelizmente há pessoas que precisam".
Nuno Amado: "Deixem o mercado funcionar"
O chairman do banco, que marca presença nas conferências de imprensa dos resultados anuais, confessou um sentimento de otimismo moderado sobre 2023.
"Sabemos o que fizemos e sabemos que estamos preparados", afirmou, e por isso enfrenta o ano "com otimismo moderado e cautelas".
Numa crítica sem destinatário explícito, Amado disse que "não podemos matar o mercado" e apelou a que "deixem o mercado funcionar".
O BCP, sublinhou, "tem de concorrer contra todos os bancos europeus".