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CEO do BCP diz que "spreads" estão a "tocar no vermelho"

Miguel Maya diz em entrevista ao Negócios e à Antena 1 que o excesso de liquidez está a contribuir para a descida da margem do crédito, gerando uma concorrência pelas boas operações.

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"Neste momento o sistema está com enorme liquidez, o que é um bom problema, e portanto há uma concorrência enorme pelas boas operações e os 'spreads' estão a demonstrar essa oferta", explica Miguel Maya, presidente executivo do BCP, que cumpre um ano no cargo.

As margens em Portugal são das mais baixas da Europa - "compare os spreads do crédito habitação em Portugal com os outros países da zona euro, e chegará à conclusão que temos spreads muito competitivos" - mas estão a chegar ao limite.


Questionado sobre os alertas do Banco de Portugal, Miguel Maya responde que os bancos "aprenderam com o passado" e são hoje "muitíssimo mais prudentes" na avaliação do risco, mas do ponto de vista do preço "estamos ali a tocar o vermelho nos spreads".

O Banco de Portugal alertou no último relatório de estabilidade financeira, publicado a 5 de Junho, que a descida dos "spreads" oferecidos pelos bancos na concessão de crédito pode levar a um aumento do crédito malparado no futuro. "Perante esta sobrevalorização [do mercado imobiliário], é importante que as instituições tenham particular cuidado na definição dos critérios de concessão de crédito", escreveu a entidade liderada por Carlos Costa.

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