Notícia
Cartões de débito ficaram 16% mais caros no primeiro semestre
Os bancos realizaram mais de 700 alterações às comissões no primeiro semestre. A grande maioria das alterações foi para aumentar os custos, nomeadamente dos cartões de débito.
26 de Setembro de 2019 às 08:52
As instituições financeiras realizaram 788 alterações ao longo do primeiro semestre, o dobro em comparação com o mesmo período do ano passado. E grande parte das alterações foi para aumentar custos. No caso dos cartões de débito, estes ficaram 16,6% mais caros nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a síntese de atividades de supervisão comportamental, divulgada na quarta-feira.
Em termos médios, a comissão anual de um cartão de débito situava-se nos 16,85 euros, sendo que quatro entidades não cobram nada. Quanto ao custo máximo, este chega aos 31,20 euros (em apenas um caso).
Já o custo de um cartão de crédito registou uma variação mais baixa: cresceu 1,10% no semestre. Neste caso, o valor anual oscila entre zero, em oito instituições, e 31,20 euros, em três entidades. Ou seja, o valor médio situa-se nos 17,63 euros.
A entidade liderada por Carlos Costa afirma não "dispor de poderes para limitar ou proibir a cobrança de comissões", refere o mesmo documento, citado pelo Público. E refere também que "é responsável pela fiscalização do cumprimento das normas que impõem limites ou estabelecem proibições à cobrança de comissões, bem como pela observância dos deveres de informação por parte das instituições", mas que "a generalidade das comissões cobradas pelas instituições (...) é livremente estabelecida por estas".
O Banco de Portugal revelou ainda número de reclamações de clientes bancários aumentou no primeiro semestre de 2019. Segundo a síntese de atividades de supervisão comportamental, registou-se uma média de 1.337 mensais nos primeiros seis meses do ano. Trata-se de um aumento de 5,2% face a 2018.
Em termos médios, a comissão anual de um cartão de débito situava-se nos 16,85 euros, sendo que quatro entidades não cobram nada. Quanto ao custo máximo, este chega aos 31,20 euros (em apenas um caso).
A entidade liderada por Carlos Costa afirma não "dispor de poderes para limitar ou proibir a cobrança de comissões", refere o mesmo documento, citado pelo Público. E refere também que "é responsável pela fiscalização do cumprimento das normas que impõem limites ou estabelecem proibições à cobrança de comissões, bem como pela observância dos deveres de informação por parte das instituições", mas que "a generalidade das comissões cobradas pelas instituições (...) é livremente estabelecida por estas".
O Banco de Portugal revelou ainda número de reclamações de clientes bancários aumentou no primeiro semestre de 2019. Segundo a síntese de atividades de supervisão comportamental, registou-se uma média de 1.337 mensais nos primeiros seis meses do ano. Trata-se de um aumento de 5,2% face a 2018.
O Banco CTT continua a ser a instituição mais reclamada no crédito à habitação, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos. Já o Deutsche Bank lidera as reclamações nas contas de depósito.